Keijo "Keke" Rosberg, na sua última corrida na Formula 1, em Adelaide, em 1986. Rosberg penou até chegar ao estrelato. O aniversariante do dia - faz hoje 67 anos - chegou tarde ao automobilismo, entrando num carro de Formula 1 aos 29 anos, pela Theodore. Filho de sueco e de finlandesa, nasceu em Estocolmo, mas foi cedo viver para Oulu, enquanto começava a correr na Formula Vê escandinava, antes de vagabundear pelo mundo, na Formula Atlantic americana e canadiana (teve grandes duelos com Gilles Villeneuve em 1976) e depois na Formula 2, arranjando o dinheirp suficiente para correr em algumas equipas, sem contudo ser piloto oficial em algumas delas.
Contudo, foi suficientemente veloz para que em 1977 tivesse o seu melhor ano na Formula 2, ao serviço da Fred Opert Racing. ao volante de um Chevron. Ali, subiu ao pódio por três vezes, entre os quais uma vitória convincente em Enna-Pergusa, conseguindo a pole-a volta mais rápida e a vitória. No final desse ano, acabou no quinto lugar do campeonato, com 22 pontos, e a atenção suficiente para que Teddy Yip lhe desse um lugar em 1978, na Formula 1.
Apesar desse ano não ter sido grande, teve tempo para mostrar o seu talento no BRDC International Trophy, em Silverstone. Debaixo de imensa chuva, evitou as armadilhas que muitos outros pilotos experientes cairiam e aguentou a pressão de Emerson Fittipaldi nas voltas finais para conseguir uma vitória inédita, que espantou os que nada sabiam sobre ele. E também muitos criticos, diga-se de passagem...
Mas só em 1980, depois de uma meia temporada frustrante em 1979 pela Wolf, sem conseguir pontos, é que houve bons resultados pela Fittipaldi. Um pódio na Argentina e mais dois pontos em Imola fizeram com que provavelmente ele pudesse ter uma chance entre os lugares da frente, mas foi apenas em 1982, depois de ter feito testes pela Williams, e que teve a chance de lutar por mais e melhor. Ficou com o lugar que era de Alan Jones e bateu num teste comparativo o francês Jean-Pierre Jarier...
No final, conseguiu ser mais regular do que a concorrência, numa das temporadas mais atribuladas da Formula 1. Como Mike Hawthorn, conseguiu apenas uma vitória, em Dijon, e aproveitou o acidente grave de Didier Pironi para conseguir o campeonato, mas nos anos seguintes, pela Williams, venceu mais quatro corridas, incluindo uma no Mónaco, em 1983, (o seu filho iria ganhar mais três vezes) e foi o primeiro vencedor no GP da Austrália, em 1985, a última corrida onde pudemos ver Frank Williams a caminha no seu próprio pé...
Em 1986, foi para a McLaren, mas tirando um segundo lugar no Mónaco e uma pole-position na Alemanha, não conseguiu superar Alain Prost, e aos 38 anos, decidiu abandonar a Formula 1, mas continuando no automobilismo, primeiro na Endurance (piloto oficial da Peugeot) e depois no DTM. Hoje em dia, ele gere o Team Rosberg, enquanto assiste aos feitos do seu filho Nico.
Assim sendo, Feliz Aniversário, Keke!
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