A ACO decidiu esta quinta-feira que a partir da próxima temporada irá liberalizar as regras de ingresso dos LMP1, no sentido de atrair equipas privadas para o meio. Aumentar a importância da mecânica em detrimento da aerodinâmica é o objetivo, para diminuir a diferença entre os carros de fábrica e os privados, para além de atrair equipas de LMP2 para a categoria acima, pois está a sofrer com o sobrelotamento de carros, que está a chegar às duas dezenas.
Na LMP1, os novos regulamentos vão obrigar os carros de fábrica a terem um defletor 15 milímetros mais alto do que tem atualmente, com um extrator traseiro a ser 50 milímetros mais pequeno. Por outro lado, os privados vão ter asas traseiras mais largas e possivelmente, poderão usar o DRS em 2018. Quanto ao peso, vai ser reduzido para os 830 quilos, os mesmos dos carros de fábrica, e cai o limite de motores, bem como o seu tamanho.
"Temos de introduzir essas regras agora para dar tempo às pessoas para se prepararem", disse Vincent Beaumesnil, o diretor desportivo da ACO.
"Eu acho que nós queremos aplicá-la no próximo ano para ajudar as marcas que temos aqui agora, como a Rebellion e a ByKolles. E ao mesmo tempo, nós estamos a mostrar uma visão para aqueles que querem fazer um carro e mostrá-lo em 2017. Alguns deles podem fazê-lo para o próximo ano, mas provavelmente teremos mais em 2018", continuou.
Beaumesnil disse ainda que os detalhes sobre a implementação dos dispositivos aerodinâmicos tem ainda de ser determinados, antes de seguir para a FIA no sentido de serem aprovados.
"Há muitos aspectos de segurança com essa decisão", afirmou. "Nós não temos tempo para trabalhar com isso corretamente. Nós definitivamente não podemos fazê-lo para 2017. Nós sabemos que tipo de ganho que podemos obter a partir disto, mas o tipo de implantação, a escrita das regras, os testes, precisamos de mais tempo."
"A nossa visão é que ele precisa ser algo muito simples que possa ser activado pelo condutor. Mas ele também precisa ter os backups de segurança, como quando você trava, quando você liga, quando ele gira ou o que quer, o downforce tem que ser alto. Mas de seguida, o motorista, se quiser ter mais velocidade, ele pode tê-lo. É um princípio, mas nós temos que passar por mais detalhes", concluiu.
Nesta altura, apenas os carros da Rebellion e o carro da Kolles é que fazem parte da categoria LMP1, fazendo com que esta tenha apenas nove carros, pois este ano, as equipas de fábrica (Toyota, Audi e Porsche) apenas terão dois carros cada um. Contudo, é sabido que em 2017, a Strakka irá para a LMP1 com um chassis fabricado pela Dome.
1 comentário:
Faze-los menos horríveis também? OK, bueno, deixamos essa parte de lado.
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