A Nova Zelândia já foi uma das clássicas do mundial de ralis, mas desde 2013 que não faz parte do Mundial, em detrimento da Austrália. Contudo, os recentes resultados conquistados por um dos seus, Hayden Paddon. fazem com que eles desejem receber de novo o Mundial de ralis, pelo menos a partir de 2018.
Peter Johnson, o líder do rali neozelandês, esteve recentemente na Sardenha para apresentar o seu projeto aos responsáveis do WRC, e contou ao jornalista Martin Holmes as razões para tentarem o regresso à mais alta roda, numa altura em que cresce o interesse de vários países em acolher o Mundial de ralis:
“Queremos regressar ao WRC com o mesmo tipo de acordo que tínhamos quando havia rotatividade com o Rali da Austrália. Infelizmente os nossos colegas australianos estenderam o seu contrato, mas é tempo do WRC regressar à Nova Zelândia. Temos uma grande estrutura, conversado com as equipas, e sabemos que elas querem regressar, os pilotos também, o promotor do WRC, Oliver Ciesla não abre o jogo, mas penso que o podemos convencer", começou por dizer Johnson.
"Planeamos levar o rali em 2018 para Port of Tauranga, uma zona com grandes praias, e que fica a cerca de hora e meia de Auckland e 40 minutos de Rotorua, zona que tem as famosas antigas especiais da nossa prova, como Manawahe e Motu. Depois iremos um dia para a península de Coromandel, onde fazíamos ralis nos anos 70. Temos grande apoio do governo local e a cidade de Tauranga quer-nos. Eles construíram instalações fabulosas, que permite ter o rali todo num só local, desde o parque de assistência, com espaço para cinco ou seis Construtores, equipas e privados. Há um Centro de Exibições e logo ao lado, uma pista de ‘Speedway’. Podíamos disputar uma super especial a 50 metros do parque de assistência, num estádio com capacidade para 18.000. espetadores" continuou.
"Quanto ao financiamento, depois da nossa ausência, todos querem o rali de volta. Agora é o governo que nos pergunta o que precisamos para cá ter o rali. Penso que HAVER dinheiro para o rali não será um problema”, concluiu Johnson, líder de mais uma forte candidatura ao WRC.
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