A última temporada de Top Gear, a primeira com os novos membros, terminou neste domingo, na BBC, depois de seis episódios. Nesta temporada pós-Clarkson, Hammond e May, e enquanto não começa o "The Grand Tour", vimos as aventuras de um grupo grande, constituido por Chris Evans, Matt LeBlanc, Eddie Jordan, Chris Harris, Rory Reid e Sabine Schmitz. O grupo era tão grande que se decidiu criar um outro programa, o "Extra Gear", com metade do tempo de duração do anterior. Ou seja, os "petrolheads" poderiam ter uma hora e meia dedicado aois automóveis, caso quisessem.
Toda a gente sabia que o grupo era à partida heterogéneo. Nunca estiveram juntos anteriormente, algums eram demasiado conhecidos e os egos de alguns indicariam que as coisas poderiam ser explosivos. E pelo que se ouviu nos bastidores, parece que foi. Alguns detestaram Evans, que "gritava" quando falava, e Matt LeBlanc ameaçou os produtores de que iria embora caso não o controlassem. O resultado foi conhecido nesta segunda-feira, 24 horas depois de terminar o último programa da série: Evans decidiu ir embora do programa, e o anunciou na sua conta do Twitter.
"Abandono o Top Gear. Dei o meu melhor, mas por vexes, o melhor não é o suficiente. A equipa esteve brilhante e desejo-lhes o melhor", contou.
Mas para além disso, há uma noticia que pode piorar um pouco as coisas para os lados dele. A policia de Londres confirmou que está a investigá-lo por causa de uma queixa que assédio sexual que poderá ter acontecido há cerca de vinte anos, quando apresentava um programa no Channel Four inglês. E ele admitiu, numa entrevista em 2005, que era frequente "baixar as calças e expor as partes só para fazer rir os da minha geração". Pelo que se sabe, Evans admite já não faz isso há algum tempo.
"Abandono o Top Gear. Dei o meu melhor, mas por vexes, o melhor não é o suficiente. A equipa esteve brilhante e desejo-lhes o melhor", contou.
Mas para além disso, há uma noticia que pode piorar um pouco as coisas para os lados dele. A policia de Londres confirmou que está a investigá-lo por causa de uma queixa que assédio sexual que poderá ter acontecido há cerca de vinte anos, quando apresentava um programa no Channel Four inglês. E ele admitiu, numa entrevista em 2005, que era frequente "baixar as calças e expor as partes só para fazer rir os da minha geração". Pelo que se sabe, Evans admite já não faz isso há algum tempo.
Contudo, o final de Evans no programa era algo que se esperava, depois de há duas semanas se ter anunciado que Evans e Reid iriam ter maior destaque, deixando Evans a um canto e mais com tarefas de estúdio. Se não iria ser agora, iria acontecer mais tarde. Claro, a BBC tem agora um problema para descalçar, pois há um contrato com 20 programas de duração, e Evans participou em apenas seis. Se foi a sua própria demissão, é uma coisa - e poupa imenso dinheiro à cadeia britânica.
Então e agora? Tudo indica que será o trio Harris-Reid-LeBlanc a mandar no "show", com Sabine e Eddie como "extras", mas é provável que a médio/longo prazo, tenhamos um programa como o Extra Gear, com Rory Reid e Chris Harris, e mais alguém que sobreviva do resto. Não vejo que o americano LeBlanc aguente muito tempo - tem contrato para mais uma temporada, e depois logo se vê - e os outros não se sabe muito bem como sobreviverão.
E as audiências? Como viram, despencaram. De cerca de seis milhões no primeiro programa, acabaram com números a rondar os 2,4 milhões, muito pouco para um programa de domingo à noite. A prímeira temporada pós Clarkson, May e Hammond não os fez esquecer, bem pelo contrário. Houve segmentos para esquecer - pessoalmente, achei o seguemento "estrela num carro razoável" simplesmente horrivel, mas não os saltos - e não houve muitas aventuras. Para mim, o meu episódio favorito foi o dos SUV's na África do Sul, com os apresentadores a terem cantores como "penduras".
Apesar disto tudo, não creio que seja o fim do Top Gear, como muitos "arautos da desgraça" falaram. É certo que não foi bom, mas há potencial para melhorar, ainda por cima, quando sabemos que em setembro, eles vão gravar os episódios da nova temporada, agora sem Evans. Provavelmente, vai ser um pouco melhor, e sem gritos.
Mas muitos vão dizer que o programa sem "aqueles três" está acabado. Mas o Top Gear sobrevive desde 1977, e mesmo o mais antigo, Clarkson, só andava por ali desde 1990. Muito do que viram aconteceu nos anos 90, onde até andava pessoal como Tiff Needell, por exemplo, e muitos também acham que o Top Gear original está há muito perdido nas catacumbas da história. Mas o que os "petrolheads" de hoje em dia querem é entretenimento, capacidade de fazer sonhar com carros de sonho, sejam eles do passado, ou do futuro.
No outono, haverá mais programas.
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