O sucesso (quase) galopante da Formula E em quatro anos fez desertar a atenção de várias outras construtoras com pergaminhos no automobilismo. E a Ferrari, que conseguiu muito do seu sucesso na Formula 1, está atento ao crescimento dessa competição, que este fim de semana volta a ter mais uma corrida, desta vez na Cidade do México.
"A hibridização é crucial para a Ferrari. Não há como negar que os regulamentos nos colocam sob pressão, mas poderíamos alcançar esses objetivos de outras maneiras. O desafio é beneficiar da hibridização não apenas em termos de redução de emissões, mas também de desempenho" disse o seu presidente, Sergio Marchionne, numa entrevista à revista Auto, da FIA.
"Já desenvolvemos um supercarro híbrido, La Ferrari, e em modelos futuros da Ferrari vamos aproveitar as novas tecnologias, bem como a eletrificação", continuou.
Marchionne disse também que apesar da ideia estar presente, não haverá avanços significativos até que as regras da Formula E mudem no sentido de haver maior liberdade para desenvolver os carros. Algo do qual poderá haver alterações a partir de 2019, quando é provável que os bólidos façam toda uma corrida, em vez de trocar de carro a meio dela.
Contudo, não é a única coisa que Marchionne disse nessa altura. O patrão da Ferrari deseja o regresso da Alfa Romeo à Formula 1, como "equipa B" da Scuderia.
"É difícil dizer mas temos que ter duas coisas em mente. A primeira é que temos que estar envolvidos na Fórmula E porque a electrificação através da hibridização vai fazer parte do nosso futuro. A segunda é ver a Alfa Romeo voltar a correr na Formula 1 algum dia porque acredito bastante que é o lugar onde a marca deve estar. Nesta fase não sei quão provável é que alguma destas coisas se concretize. Mas o facto de estarmos a falar sobre elas é um bom sinal por si só”, comentou.
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