Há precisamente 35 anos, a 26 de março de 1982, Carlos Reutemann diz a Frank Williams que iria abandonar a sua equipa, e em consequência, a Formula 1. Tinha na altura 39 anos - estava a cerca de duas semanas de comemorar o seu 40º aniversário - e depois de duas corridas, com um segundo lugar no GP da África do Sul, a bordo do seu carro, decidiu que era altura de pendurar de vez o seu capacete. Terminavam assim dez anos de carreira na Europa, a bordo de máquinas como a Brabham, Ferrari, Lotus e Williams, com doze vitórias, seis pole-positions e seis voltas mais rápidas.
Reutemann poderia estar com saudades de casa, mas ao mesmo tempo em que se despedia, o seu país preparava-se para entrar em guerra. O governo militar de então estava a prepara uma ofensiva militar contra as ilhas Falkland, controladas pelo Reino Unido, mas que reclamava como suas, chamando-as de Malvinas. Quero acreditar que foi uma coincidência ele ter largado a Formula 1 seis dias antes da invasão do arquipélago pelas forças armadas do seu país, mas a coincidência existe.
Foi interessante saber que ele tenha tido coragem de continuar, depois dos eventos do ano anterior, onde ao desobedecer às ordens de Frank Williams, especialmente no GP do Brasil, em Jacarépaguá, ele tenha sido ostracizado dentro da equipa de Grove, que o fez perder o título de campeão de pilotos a favor de Nelson Piquet. A melhor cena foi quando os mecânicos em Las Vegas comemoraram a vitória de Jones, mesmo sabendo que tinham perdido o título de pilotos...
Depois disto, a Argentina não mais teve um piloto de relevo na Formula 1, e interessantemente, Reutemann se tornou num politico. Governador por duas vezes e agora, Senador. E por vezes, há quem gostaria que fosse presidente...
Reutemann poderia estar com saudades de casa, mas ao mesmo tempo em que se despedia, o seu país preparava-se para entrar em guerra. O governo militar de então estava a prepara uma ofensiva militar contra as ilhas Falkland, controladas pelo Reino Unido, mas que reclamava como suas, chamando-as de Malvinas. Quero acreditar que foi uma coincidência ele ter largado a Formula 1 seis dias antes da invasão do arquipélago pelas forças armadas do seu país, mas a coincidência existe.
Foi interessante saber que ele tenha tido coragem de continuar, depois dos eventos do ano anterior, onde ao desobedecer às ordens de Frank Williams, especialmente no GP do Brasil, em Jacarépaguá, ele tenha sido ostracizado dentro da equipa de Grove, que o fez perder o título de campeão de pilotos a favor de Nelson Piquet. A melhor cena foi quando os mecânicos em Las Vegas comemoraram a vitória de Jones, mesmo sabendo que tinham perdido o título de pilotos...
Depois disto, a Argentina não mais teve um piloto de relevo na Formula 1, e interessantemente, Reutemann se tornou num politico. Governador por duas vezes e agora, Senador. E por vezes, há quem gostaria que fosse presidente...
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