Quem esquece uma corrida onde o vencedor do campeonato foi escolhido a duas curvas do fim, na última volta? Foi inédito, para ser honesto. Para quem já viu mais de 30 campeonatos, como eu, e vi como as coisas acabaram em 1986, por exemplo, isto foi absolutamente inédito, provavelmente uma única vez neste século, se calhar.
Comemoramos no domingo o quinto titulo mundial de Lewis Hamilton, lembrando que por estes dias estava a fazer dez anos sobre o primeiro título do piloto inglês. Sabia-se desde a sua estreia na categoria máxima do automobilismo, no ano anterior, Hamilton era de uma outra galaxia, batendo o pé a Fernando Alonso, numa luta interna que resultou... no campeonato de Kimi Raikkonen.
Em 2008, Alonso voltou à Renault e Hamilton teve Heiki Kovalainen como seu companheiro de equipa. Como agora com Valtteri Bottas, não era um piloto que o ameaçava, podendo atacar o campeonato com à vontade, contra Felipe Massa, que parecia ser capaz de alcançar o campeonato. Mas Massa fez uma boa corrida em Interlagos, sem errar. Os erros aconteceram atrás, com os eventos de Singapura - a manga de reabastecimento arrancada - como provavelmente o momento decisivo.
Esta tarde, por acaso, a Formula 1 decidiu meter no seu canal do Facebook a corrida na íntegra. Foi bom recordar tudo de novo foi um exercício bem interessante, principalmente a parte do regresso da chuva. E ao ver de novo, entendi como é que as coisas se orientaram para aquele desfecho. E após estes anos todos, nesta retrospectiva... Massa teve aqui a sua grande chance, que não aproveitou. E se aproveitasse, fosse campeão, teria sido dos grandes da sua geração? Ou seria outro Jacques Villeneuve? Não tendo a resposta na mão, parece estar inclinado para a segunda chance.
Esta tarde, por acaso, a Formula 1 decidiu meter no seu canal do Facebook a corrida na íntegra. Foi bom recordar tudo de novo foi um exercício bem interessante, principalmente a parte do regresso da chuva. E ao ver de novo, entendi como é que as coisas se orientaram para aquele desfecho. E após estes anos todos, nesta retrospectiva... Massa teve aqui a sua grande chance, que não aproveitou. E se aproveitasse, fosse campeão, teria sido dos grandes da sua geração? Ou seria outro Jacques Villeneuve? Não tendo a resposta na mão, parece estar inclinado para a segunda chance.
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