Já falei hoje do anuncio feito pelas autoridades vietnamitas de que irão receber uma corrida em 2020 nas ruas de Hanoi, mas esta tarde, uma matéria do site PlanetF1 afirma que mais corridas poderão vir a caminho, uma na Europa e uma segunda prova em território americano: Holanda e Miami.
O caso holandês, não só traria de volta o circuito de Zandvoort - numa nova versão, diga-se - tem a ver com a popularidade de Max Verstappen no seu país e a crescente participação de adeptos holandeses nas bancadas, especialmente quando a Formula 1 vai a Spa-Francochamps. Para além disso, a última vez que a Holanda recebeu a categoria máxima do automobilismo foi em 1985, numa corrida vencida por Niki Lauda, a sua última vitória na Formula 1.
Segundo conta o jornal holandês De Telegraaf, a Liberty Media poderá ter recebido uma oferta de vinte milhões de euros vinda de um grupo de empresários para acolher a corrida. Segundo conta o Principe Bernard de Oranje, empresário ligado à familia real e piloto de automóveis, já existe um acordo.
"Se assinarmos agora, teremos um Grande Prémio em 2020. Com Max Verstappen, todos nós sabemos que esta é uma oportunidade única", comentou.
A hipótese de Miami de receber a Formula 1 está, por agora, de lado, depois do conselho municipal da cidade ter chumbado a chance de um circuito no centro da cidade. Contudo, a Liberty Media quer voltar à carga para a próxima temporada, apesar dos protestos por parte dos habitantes locais sobre a hipótese de receber o Grande Prémio, que incomodaria não só o trânsito na zona, como também causaria preocupações ambientais, como a poluição sonora.
Com essas chances em cima da mesa, resta saber quem poderia sair de cena, e uma das chances é a do GP da Grã-Bretanha, cujos organizadores decidiram denunciar o contrato atual, que vai encerrar depois da edição de 2019. Sem chances de alargar o calendário, estas possíveis entradas poderão acontecer à custa de saídas como as da Grã-Bretanha e da Alemanha.
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