A Roborace começará já na primavera de 2019, em simultâneo com o campeonato da Fórmula E. Em principio, serão seis carros a participar na competição, com mais bólidos a aparecer em 2020, na "temporada Beta". Todas as equipas terão o mesmo hardware e só algumas partes do software poderão ser modificadas, pois é o objectivo do campeonato que os engenheiros se concentrem em evoluir apenas os algoritmos de condução autónoma.
Contudo, o carro usado será o DevBot, logo, terá espaço para um eventual piloto, pois a tecnologia ainda não está suficientemente desenvolvida para evitar possiveis tropeções e acidentes. Contudo, eles acreditam que em 2021 a tecnologia estará suficientemente desenvolvida para implementar os carros desenvolvidos por Daniel Simon.
Contudo, o carro usado será o DevBot, logo, terá espaço para um eventual piloto, pois a tecnologia ainda não está suficientemente desenvolvida para evitar possiveis tropeções e acidentes. Contudo, eles acreditam que em 2021 a tecnologia estará suficientemente desenvolvida para implementar os carros desenvolvidos por Daniel Simon.
Entretanto, esta semana, Lucas Di Grassi veio a Lisboa, para participar na Web Summit, e sendo o CEO da competição, ele detalhou o estado atual dos carros e falou sobre como dentro de alguns anos, a tecnologia terá impacto tanto no desporto, quanto no dia a dia dos condutores comuns.
Em declarações captadas pela revista portuguesa online Exame Informática, Di Grassi admitiu que o carro autónomo ainda não é tão rápido quanto ele: "No início era 25 por cento mais lento do que eu, mas agora só já é 6% mais lento. Isto é uma prova que os algoritmos que controlam o carro estão a melhorar", afirmou.
Apesar de "tropeções" como acidentes ao longo do processo de desenvolvimento, o piloto brasileiro desvaloriza esses acontecimentos:
"Os acidentes fazem parte do processo de desenvolvimento, se não tivéssemos acidentes era um sinal que não estávamos a ser rápidos no desenvolvimento. Na pista há menos variáveis, o que nos permite focar-nos em algoritmos relacionados com a corrida, como o estilo de condução. Queremos criar um ambiente onde seja mais fácil evoluir a tecnologia e as pistas são fechadas, o que significa que carro pode bater sem magoar ninguém", declarou.
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