Depois da Áustria nos ter reconciliado com a Formula 1 - pelo menos temporariamente - parecia que Silverstone iria "repor a normalidade" de uma competição chata, de uma direção só e sem grandes perspectivas de mudança. Lewis Hamilton era o natural favorito do fim de semana e nada nos radares iria indicar algo diferente, logo, já saberíamos como iria ser o final, quer hoje, quer amanhã, na corrida. Mas o resultado foi diferente... por um golpe de vento.
O tempo neste sábado era o típico de julho na Grã-Bretanha: instável e ventoso, e as chances de chuva eram reais. Mas também era real a chance de Hamilton alargar um recorde que é o de ter mais poles na sua corrida caseira, com seis. Com os pilotos a sairem de pista com pneus médios, Charles Leclerc foi o primeiro a marcar tempo, mas os Mercedes, com macios, marcaram uma posição. Hamilton cravava 1.25,513, novo recorde da pista, apenas vinte centésimos mais veloz que o monegasco da Ferrari. Valtteri Bottas aparecia em terceiro, enquanto Lando Norris surpreendia com o quarto melhor tempo, na frente de Max Verstappen e Sebastian Vettel.
Atrás, os que iriam fazer companhia à Williams foram o Haas de Kevin Magnussen, o Toro Rosso de Daniil Kvyat e o Racing Point de Lace Stroll. Para a equipa de Grove, era um ponto baixo nos 50 anos da Williams e 40 depois da sua primeira vitória - com Frank Williams a fazer uma cada vez mais rara aparição - o meme do momento é sempre que se conte até 18, coloque-se Russel e Kubica nos lugares 19 e 20.
Chegados ao Q2, os pilotos voltaram à pista com pneus médios, e o tempo mantinha-se inalterado, sem perspectivas de chuva. Verstappen e Gasly, os pilotos da Red Bull, foram os primeiros em pista, mas depois, aparecerem Leclerc e os pilotos da Mercedes, com os compostos amarelos, com vista a serem usados no dia de corrida. Vettel decidira andar com os moles, para destoar da concorrência.
E no final, quem entrava na última fase eram os pilotos da Mercedes, Ferrari, Red Bull, os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, o McLaren de Lando Norris e o Toro Rosso de Alexander Albon.
Para a fase final, todos no circuito pesavam que era a passadeira vermelha para Hamilton ficar com a sua sétima pole-position caseira da sua carreira. A realidade foi um pouco diferente... e de uma certa maneira, até foi bom para o automobilismo. E um pouco menos para os britânicos, claro.
Tudo começou quando Bottas fez tempos melhores que Hamilton, com os médios. Ao fazer 1.25,903, que deu recorde de pista, o finlandês começou a incomodar o pessoal, mas estes estavam com esperança de ver o seu herói repor a ordem. Aliás, Sebastian Vettel, o seu "nemesis", era um mero quarto, atrás de Max Verstappen, as coisas estavam a ir como planeado. Lá Hamilton fez um bom tempo, e prepararam-se para a volta final, onde tudo iria ficar resolvido e fariam a festa.
Ali, Bottas, fez a sua volta, superando o britânico, mas quando foi a vez de Hamilton... um despiste na travagem para a cura Brooklands fez perder tempo precioso. E claro, isso se repercutiu no final, com o finlandês a conseguir ser o melhor... seis milésimos de segundo melhor que Hamilton, com Charles Leclerc a ser o terceiro, não muito longe. De uma certa forma, o finlandês fazer a pole na casa de Hamilton até foi ótimo, aproveitando os erros dos outros. Vettel, mesmo sem a asa móvel a abrir, foi sexto.
De uma certa forma, a ordem foi perturbada, num sitio onde todos esperavam que isso não acontecesse. Mas provavelmente muitos devem pensar que amanhã, dia de corrida em paragens britânicas, Hamilton reagirá a tudo isto como ele sabe. E todos não esperam mais que uma vitória. veremos se a concorrência o deixará.
O tempo neste sábado era o típico de julho na Grã-Bretanha: instável e ventoso, e as chances de chuva eram reais. Mas também era real a chance de Hamilton alargar um recorde que é o de ter mais poles na sua corrida caseira, com seis. Com os pilotos a sairem de pista com pneus médios, Charles Leclerc foi o primeiro a marcar tempo, mas os Mercedes, com macios, marcaram uma posição. Hamilton cravava 1.25,513, novo recorde da pista, apenas vinte centésimos mais veloz que o monegasco da Ferrari. Valtteri Bottas aparecia em terceiro, enquanto Lando Norris surpreendia com o quarto melhor tempo, na frente de Max Verstappen e Sebastian Vettel.
Atrás, os que iriam fazer companhia à Williams foram o Haas de Kevin Magnussen, o Toro Rosso de Daniil Kvyat e o Racing Point de Lace Stroll. Para a equipa de Grove, era um ponto baixo nos 50 anos da Williams e 40 depois da sua primeira vitória - com Frank Williams a fazer uma cada vez mais rara aparição - o meme do momento é sempre que se conte até 18, coloque-se Russel e Kubica nos lugares 19 e 20.
Chegados ao Q2, os pilotos voltaram à pista com pneus médios, e o tempo mantinha-se inalterado, sem perspectivas de chuva. Verstappen e Gasly, os pilotos da Red Bull, foram os primeiros em pista, mas depois, aparecerem Leclerc e os pilotos da Mercedes, com os compostos amarelos, com vista a serem usados no dia de corrida. Vettel decidira andar com os moles, para destoar da concorrência.
E no final, quem entrava na última fase eram os pilotos da Mercedes, Ferrari, Red Bull, os Renault de Daniel Ricciardo e Nico Hulkenberg, o McLaren de Lando Norris e o Toro Rosso de Alexander Albon.
Para a fase final, todos no circuito pesavam que era a passadeira vermelha para Hamilton ficar com a sua sétima pole-position caseira da sua carreira. A realidade foi um pouco diferente... e de uma certa maneira, até foi bom para o automobilismo. E um pouco menos para os britânicos, claro.
Tudo começou quando Bottas fez tempos melhores que Hamilton, com os médios. Ao fazer 1.25,903, que deu recorde de pista, o finlandês começou a incomodar o pessoal, mas estes estavam com esperança de ver o seu herói repor a ordem. Aliás, Sebastian Vettel, o seu "nemesis", era um mero quarto, atrás de Max Verstappen, as coisas estavam a ir como planeado. Lá Hamilton fez um bom tempo, e prepararam-se para a volta final, onde tudo iria ficar resolvido e fariam a festa.
Ali, Bottas, fez a sua volta, superando o britânico, mas quando foi a vez de Hamilton... um despiste na travagem para a cura Brooklands fez perder tempo precioso. E claro, isso se repercutiu no final, com o finlandês a conseguir ser o melhor... seis milésimos de segundo melhor que Hamilton, com Charles Leclerc a ser o terceiro, não muito longe. De uma certa forma, o finlandês fazer a pole na casa de Hamilton até foi ótimo, aproveitando os erros dos outros. Vettel, mesmo sem a asa móvel a abrir, foi sexto.
De uma certa forma, a ordem foi perturbada, num sitio onde todos esperavam que isso não acontecesse. Mas provavelmente muitos devem pensar que amanhã, dia de corrida em paragens britânicas, Hamilton reagirá a tudo isto como ele sabe. E todos não esperam mais que uma vitória. veremos se a concorrência o deixará.
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