Clay Regazzoni a toda a velocidade nas curvas do autódromo Oscar Galvez, em Buenos Aires, janeiro de 1977. Caso estivesse vivo, o piloto suíço faria hoje 80 anos de idade. E no dia em que o homenageamos, lembra-se a história das circunstâncias desta foto, e de como ele foi parar aí.
No final de 1976, a Ferrari dispensou Regazzoni depois de três temporadas de bons serviços, onde Niki Lauda o relegou para o lugar de segundo piloto. Ainda por cima, quando o austríaco teve o seu acidente, no Nordschleife, o suíço não conseguiu conter o ataque de James Hunt, especialmente em Zandvoort, na Holanda, onde andou atrás do britânico da McLaren, sem o ter conseguido ultrapassar.
Saído da Scuderia, não houve muitos que o queriam. Tinha 37 anos, e parecia que o final da carreira estava à vista. Contudo, Bernie Ecclestone o convidou para correr na Brabham em 1977, numa altura em que a equipa tinha os flat-12 da Alfa Romeo, e correria ao lado de José Carlos Pace. Contudo, "Regga" recusou, e preferiu ir para a Ensign, onde as chances de um bom resultado iriam ser raras. Um pouco como tinha feito Emerson Fittipaldi no ano anterior, quando foi para a Copersucar, excepto a parte familiar e patriótica.
Depois disse qual foi a razão: "queria trabalhar com boas pessoas".
Com o 12º tempo na qualificação, o piloto conseguiu sobreviver ao calor e às quebras dos carros da concorrência para subir na classificação, e na corrida onde Jody Scheckter foi o vencedor, inédito num Wolf, e Emerson Fittipaldi foi quarto no seu Copersucar, Regazzoni acabou no sexto posto, dando o primeiro ponto à equipa logo na sua primeira corrida por eles, e também o primeiro ponto desde o GP de Espanha do ano anterior, com Chris Amon ao volante.
Contudo, a escolha dele não foi fantástica: só conseguiu mais quatro pontos e no ano seguinte, foi para a Shadow. Quanto a vitórias, ainda conseguiu entrar na história, quando deu à Williams a sua primeira vitória, em Silverstone, em 1979, e poucos meses do seu 40º aniversário. E foi no meio destas "boas pessoas" que em 1980 encerrou a sua carreira, não da maneira como queria...
No final de 1976, a Ferrari dispensou Regazzoni depois de três temporadas de bons serviços, onde Niki Lauda o relegou para o lugar de segundo piloto. Ainda por cima, quando o austríaco teve o seu acidente, no Nordschleife, o suíço não conseguiu conter o ataque de James Hunt, especialmente em Zandvoort, na Holanda, onde andou atrás do britânico da McLaren, sem o ter conseguido ultrapassar.
Saído da Scuderia, não houve muitos que o queriam. Tinha 37 anos, e parecia que o final da carreira estava à vista. Contudo, Bernie Ecclestone o convidou para correr na Brabham em 1977, numa altura em que a equipa tinha os flat-12 da Alfa Romeo, e correria ao lado de José Carlos Pace. Contudo, "Regga" recusou, e preferiu ir para a Ensign, onde as chances de um bom resultado iriam ser raras. Um pouco como tinha feito Emerson Fittipaldi no ano anterior, quando foi para a Copersucar, excepto a parte familiar e patriótica.
Depois disse qual foi a razão: "queria trabalhar com boas pessoas".
Com o 12º tempo na qualificação, o piloto conseguiu sobreviver ao calor e às quebras dos carros da concorrência para subir na classificação, e na corrida onde Jody Scheckter foi o vencedor, inédito num Wolf, e Emerson Fittipaldi foi quarto no seu Copersucar, Regazzoni acabou no sexto posto, dando o primeiro ponto à equipa logo na sua primeira corrida por eles, e também o primeiro ponto desde o GP de Espanha do ano anterior, com Chris Amon ao volante.
Contudo, a escolha dele não foi fantástica: só conseguiu mais quatro pontos e no ano seguinte, foi para a Shadow. Quanto a vitórias, ainda conseguiu entrar na história, quando deu à Williams a sua primeira vitória, em Silverstone, em 1979, e poucos meses do seu 40º aniversário. E foi no meio destas "boas pessoas" que em 1980 encerrou a sua carreira, não da maneira como queria...
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