Spa-Francochamps é um clássico do qual sempre gostamos de voltar. Sabemos que as provas raramente são aborrecidas, tem mais de oitenta anos de história, e o tempo é sempre imprevisível. E depois destas três semanas de férias, até sabe bem voltar a ver carros a rolarem na pista e pensar nos campeonatos, sobre as peças do xadrez para a próxima temporada e onde é que Lewis Hamilton será campeão.
Contudo, o final de semana belga ficou logo com uma sombra a pairar, graças a uma corrida paralela. Os eventos que marcaram o acidente trágico que custou a vida ao francês Anthoine Hubert, piloto da Arden na Formula 2, mostraram não só que o automobilismo, por muito tecnológico e seguro que esteja, está sempre exposto ao perigo de um acidente grave - senão fatal - como fazem lembrar aos pilotos que a vida é um sopro, e uma espada de Dâmocles paira sobre eles, embora menos visível do que era no tempo dos pais ou avós deles. E isso batia particularmente a Charles Leclerc, amigo pessoal de Hubert nos tempos do karting e já sofria com a perda de Jules Bianchi, quatro anos antes.
A partida começou com Lelcerc a manter a primeira posição, com Hamilton a conseguir passar Vettel. Mas o alemão foi mais veloz na reta Kemmel e retomou ao segundo posto em Les Combes. Mas atrás, uma confusão, com Max Verstappen bate em Kimi Raikkonen em La Source e as bandeiras amarelas são mostradas, antes da chegada do Safety Car. Quem também acabou prematuramente a sua corrida foi Carlos Sainz Jr, que não está a ter o seu melhor aniversário...
Na quinta volta, a corrida voltou ao normal, com Leclerc a afastar-se de Vettel, a segurar os Mercedes com alguma dificuldade, com Norris em quinto e os Haas logo a seguir. Todos andavam com pneus moles, e Hamilton tentava apanhar Vettel, sem grande resultado.
Entre os da frente, Vettel foi o primeiro, na volta 16, para trocar a médios, caindo para quinto no regresso à pista. Pouco depois, passou Norris para ser quarto, e ia tentar apanhar os Mercedes. Cinco voltas depois, na 21ª, foi a vez de Leclerc de parar, trocando para médios. A seguir, foram os Mercedes, e na volta 24, Vettel era o lider da corrida.
Mas pelo meio, na volta 19, o autódromo colocou-se de pé, a aplaudir: a pedido da organização, eles decidiram homenagear Hubert, que tinha esse número no dorsal nesta temporada e na corrida fatal deste sábado. Durante quase dois minutos, todo o autódromo vibrava, com os carros a passar, num tributo merecido a um dos seus que pagou o preço mais alto a fazer o que mais gostava.
No passar das voltas, o monegasco chegou-se ao alemão, e na volta 27, os pilotos trocaram posições. Pouco depois, Vettel avisou que não tinha pneus até ao final da corrida, e já tinha Hamilton em cima dele, ameaçando o segundo posto. O alemão segurou o que pode até à volta 32, quando o britânico passou no final da reta Kemmel. Pouco depois, Bottas também se aproximava de Vettel. Mas na volta 34, o piloto da Ferrari voltou às boxes, voltando a ter pneus macios.
Quando o britânico passou o alemão, parecia que tinha cerca de sete segundos para o monegasco, mas as voltas de Hamilton e Leclerc eram equivalentes. Mas nas voltas finais, Hamilton começou a chegar-se a Leclerc no sentido de o apanhar, chegando-se a uma volta e meia do fim a menos de dois segundos. Contudo, o monegasco aguentou e cortou a meta no primeiro posto.
E olhem que o final foi bem atribulado, por causa da avaria do Lando Norris, bem como a batida de Antonio Giovinazzi em Pouhon, que causou confusão no pelotão intermediário. Quem aproveitou muito bem foi Alexander Albon, que do fundo da grelha acabou no quinto lugar, na frente dos Toro Rosso e dos Racing Point, que conseguiram pontuar.
No pódio, um novo hino, um novo piloto - Leclerc batia o recorde de 51 anos que pertencia a Jacky Ickx - e a emoção a rodos na cara dele, depois de tudo o que viveu. Mas o passo da Formula 1 não pára: semana que vêm, temos Monza.
Contudo, o final de semana belga ficou logo com uma sombra a pairar, graças a uma corrida paralela. Os eventos que marcaram o acidente trágico que custou a vida ao francês Anthoine Hubert, piloto da Arden na Formula 2, mostraram não só que o automobilismo, por muito tecnológico e seguro que esteja, está sempre exposto ao perigo de um acidente grave - senão fatal - como fazem lembrar aos pilotos que a vida é um sopro, e uma espada de Dâmocles paira sobre eles, embora menos visível do que era no tempo dos pais ou avós deles. E isso batia particularmente a Charles Leclerc, amigo pessoal de Hubert nos tempos do karting e já sofria com a perda de Jules Bianchi, quatro anos antes.
A partida começou com Lelcerc a manter a primeira posição, com Hamilton a conseguir passar Vettel. Mas o alemão foi mais veloz na reta Kemmel e retomou ao segundo posto em Les Combes. Mas atrás, uma confusão, com Max Verstappen bate em Kimi Raikkonen em La Source e as bandeiras amarelas são mostradas, antes da chegada do Safety Car. Quem também acabou prematuramente a sua corrida foi Carlos Sainz Jr, que não está a ter o seu melhor aniversário...
Na quinta volta, a corrida voltou ao normal, com Leclerc a afastar-se de Vettel, a segurar os Mercedes com alguma dificuldade, com Norris em quinto e os Haas logo a seguir. Todos andavam com pneus moles, e Hamilton tentava apanhar Vettel, sem grande resultado.
Entre os da frente, Vettel foi o primeiro, na volta 16, para trocar a médios, caindo para quinto no regresso à pista. Pouco depois, passou Norris para ser quarto, e ia tentar apanhar os Mercedes. Cinco voltas depois, na 21ª, foi a vez de Leclerc de parar, trocando para médios. A seguir, foram os Mercedes, e na volta 24, Vettel era o lider da corrida.
Mas pelo meio, na volta 19, o autódromo colocou-se de pé, a aplaudir: a pedido da organização, eles decidiram homenagear Hubert, que tinha esse número no dorsal nesta temporada e na corrida fatal deste sábado. Durante quase dois minutos, todo o autódromo vibrava, com os carros a passar, num tributo merecido a um dos seus que pagou o preço mais alto a fazer o que mais gostava.
No passar das voltas, o monegasco chegou-se ao alemão, e na volta 27, os pilotos trocaram posições. Pouco depois, Vettel avisou que não tinha pneus até ao final da corrida, e já tinha Hamilton em cima dele, ameaçando o segundo posto. O alemão segurou o que pode até à volta 32, quando o britânico passou no final da reta Kemmel. Pouco depois, Bottas também se aproximava de Vettel. Mas na volta 34, o piloto da Ferrari voltou às boxes, voltando a ter pneus macios.
Quando o britânico passou o alemão, parecia que tinha cerca de sete segundos para o monegasco, mas as voltas de Hamilton e Leclerc eram equivalentes. Mas nas voltas finais, Hamilton começou a chegar-se a Leclerc no sentido de o apanhar, chegando-se a uma volta e meia do fim a menos de dois segundos. Contudo, o monegasco aguentou e cortou a meta no primeiro posto.
E olhem que o final foi bem atribulado, por causa da avaria do Lando Norris, bem como a batida de Antonio Giovinazzi em Pouhon, que causou confusão no pelotão intermediário. Quem aproveitou muito bem foi Alexander Albon, que do fundo da grelha acabou no quinto lugar, na frente dos Toro Rosso e dos Racing Point, que conseguiram pontuar.
No pódio, um novo hino, um novo piloto - Leclerc batia o recorde de 51 anos que pertencia a Jacky Ickx - e a emoção a rodos na cara dele, depois de tudo o que viveu. Mas o passo da Formula 1 não pára: semana que vêm, temos Monza.
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