segunda-feira, 23 de setembro de 2019

A imagem do dia

Foi ontem à noite, mas por causa do adiantado da hora, só hoje é que se pode fazer este tipo de análise, mais cuidada e ponderada. 

Na Califórnia, numa das pistas mais emblemáticas dos Estados Unidos, acabou ali mais uma temporada da IndyCar. Se algum dia estiver curioso em saber porque a temporada termina tão cedo em relação à Formula 1, a explicação que me deram é que tem a ver com a temporada do futebol deles, aquele que se joga com as mãos.

Mas mais do que ver a vitória - a segunda do ano - para Colton Herta, o filho de Brian Herta, o mesmo que 23 anos antes, fora batido de maneira espectacular por Alessandro Zanardi, na última volta da prova e na Cura do Saca-Rolhas, o interessante foi assistir ao triunfo de Josef Newgarden, o americano da Penske. Numa prova onde todos pontuam e os carros são (quase) todos iguais, vence o mais regular entre os da frente. E ele foi melhor que Scott Dixon e Alex Rossi.

Do pouco que vi dessa corrida, até foi bem disputada, e Rossi e Dixon deram o seu melhor para terminar o mais à frente possível, com Herta a aproveitar a ocasião para mostrar que, sendo jovem, tem estofo de vencedor, e quem sabe, poderá ser melhor que o pai. Mas do que vi desta temporada de uma competição que está a voltar a recuperar muito do que perdeu nos tempos de cisão entre CART e IRL, foi bem interessante, com muito sangue novo e mais atrações. A chegada de Austin, o regresso de Laguna Seca, em favor de Sonoma, é um facto, claro, mas saber que a McLaren vem para a próxima temporada, aliado à Schmidt, também é um factor de interesse acrescido.

Resta saber como será 2020. O pelotão será alargado, irá haver algumas novidades técnicas, as 500 Milhas de Indianápolis serão tão interessantes como nos anos anteriores... agora só faltam mais alguns motores e uma ou outra corrida fora dos Estados Unidos para ser algo como foi em 1993. Já falou mais.

No seu devido tempo: parabéns a Newgarden pelo seu título!

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