A décima etapa do Rali Dakar ficou hoje encurtada devido à ventania que se fez sentir na zona entre Haradh e Shubaytah. Após 345 quilómetros de uma etapa-maratona, a organização decidiu que os carros, motos e camiões rumassem para o "paddock" de ligação, esperando para que os ventos se acalmassem.
No final, o vencedor foi declarado e este foi Carlos Sainz, que conseguiu uma vantagem de 18.10 minutos de avanço para Nasser Al-Attiyah, no seu Toyota, com Stéphane Peterhansel a ficar 16 segundos mais atrás do piloto qatari. Parece que a margem ficou suficientemente enorme para que o piloto espanhol possa sonhar com a vitória, mas Attiyah já avisou que não vai baixar os braços.
"Perdemos 18 ou 19 minutos para o Carlos (Sainz), mas a corrida é assim e amanhã é um longo dia. O Carlos vai ter que abrir a pista amanhã e eu vou começar de 17º e por isso temos de fazer uma boa etapa. É muito difícil fazer pressão, mas primeiro que isso temos de fazer uma boa etapa. Ainda nada acabou. Ainda há um longo caminho amanhã com 80 km de dunas. As coisas vão ser difíceis para todos. O Carlos vai abrir e não vai ser fácil. Mas hoje, estou um pouco decepcionado." reconheceu.
A etapa também ficou marcada pelo capotamento de Fernando Alonso, numa duna. Os estragos no seu Toyota foram grandes e o piloto espanhol perdeu uma hora, mas prosseguiu na etapa maratona.
No lado das motos, o espanhol Joan Barreda Bort foi o melhor, numa etapa dominada pelos pilotos da Honda. Ricky Brabec aproveitou a "boleia" e ficou em segundo, a pouco mais de um minuto do vencedor. Kevin Benavides foi o terceiro, a cerca de dois minutos e meio do vencedor.
Em termos de geral, Brabec mantêm a liderança, cada vez mais alargada para Quintanilla, que agora tem 25.44 minutos de atraso e agora é ameaçado por Barreda Bort, que está a 27.09. Toby Price é quarto, a 28.33.
Amanhã, o Dakar sai de Shubaytah e regressa a Haradh, no total de 379 quilómetros.
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