“O meu pai está consciente há algum tempo, há alguns meses. Aos poucos as suas condições vão melhorando. Os seus pequenos passos, mas sabemos que é um longo caminho e que vai demorar muito”, declarou. “Ninguém pode nos dizer o que ele pode fazer de novo. Sim, ele está melhorando, mas sabemos que é um caminho muito longo. Nos últimos meses, nunca paramos de mostrar nosso apoio e nosso carinho”, acrescentou.
O acidente aconteceu no passado dia 19 de junho do ano passado, quando estava nos arredores de Siena, participando no "Obiettivo Tricolore", quando perdeu o controlo da sua bicicleta espacial e embateu contra um camião que ia no sentido contrário. Gravemente ferido, foi operado por diversas vezes, tendo saído do hospital cerca de quatro meses depois para fazer uma longa reabilitação. Em janeiro, fez uma craniotomia acordada, numa altura em que já comunicava com os seus familiares por voz.
Não é a primeira vez que Zanardi passa por uma situação-limite. Quase vinte anos antes, em setembro de 2001, sofreu um grave acidente na oval de Lausitz, durante uma prova da CART, onde numa colisão com o carro de Alex Tagliani, perdeu ambas as pernas. Continuou a competir no WTCC, mas entretanto fez uma carreira como paraciclista, onde venceu seis medalhas em duas edições dos Jogos Paralimpicos, quatro de ouro e duas de prata.
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