Com a chuva a cair em Valencia, e a pista molhada, era inevitável que a partia acontecesse atrás do Safety Car, mas logo na segunda volta, a corrida recomeçou, com Félix da Costa na frente, seguido por Max Gunther, enquanto no meio do pelotão aconteciam diversas lutas, mas a meio da volta, Buemi é batido por Andre Lotterer e fez um pião, caindo para o final do pelotão. A organização colocou a corrida em modo de Full Course Yellow, uma volta antes de nova entrada do Safety Car.
O suíço da Nissan acabou por abandonar, e o Mini ficou na pista por mais alguns minutos, para limpar os destroços e esperar que a pista secasse mais um pouco. Contudo, a 34 minutos do final da prova, o Safety Car voltou às boxes, com Félix da Costa a ter o caminho livre pela frente, com o pelotão atrás dele todo junto.
Quem aproveitou este tempo foi Nyck de Vries, que conseguiu chegar ao segundo posto a 31 minutos do final, enquanto Alex Lynn passava Gunther para ser terceiro. Atrás, Nico Muller e Lucas di Grassi passeavam pela gravilha, mas conseguiam voltar à pista. Com 28 minutos para o fim, os seis primeiros faziam a sua primeira passagem pelo Attack Mode, onde o português do DS tentava ter energia constante para manter o holandês da Mercedes à distância. Sempre que o português fazia a volta mais rápida, o holandês respondia.
A 24 minutos do fim, Max Gunther sai de frente na Curva 2 e bate nos pneus, obrigando à terceira intervenção do Safety Car. Félix da Costa viu assim esfumar os 3,6 segundos de vantagem que tinha para De Vries e por duas voltas, foi assim. No recomeço, De Vries atacou o piloto português, mas veio ordens da Mercedes para que gerisse a energia para tentar atacar na parte final da prova. Ambois tinham já uma vantagem sobre os Mahindra, terceiro e quarto. Pouco depois, eles foram ao Attack Mode, dando o terceiro posto a Sims.
De Vries fez a segunda passagem pelo Attack Mode no mesmo momento em que Sergio Sette Câmara também estava na gravilha, vitima de uma colisão com Mitch Evans, e isso resultava na quarta entrada do Safety Car, prejudicando o holandês da Mercedes, que viria esvair a energia a uma velocidade condicionada. Neste momento, faltavam doze minutos para o fim.
Quendo recomeçou, Felix da Costa e De Vries tentavam escapar do pelotão, e o português conseguiu passar pelo Attack Mode, sem perder a liderança para o holandês da Mercedes. Ele distanciou-se do pelotão, antes de Edoardo Mortara e Andre Lotterer terem colidido na saída da Curva 1. O piloto da Venturi continua, mas Lotterer fica preso na gravilha, acabando com... nova entrada do Safety Car. E com isto, o tempo escoava, porque faltava quatro minutos para a bandeira de xadrez.
Quando por fim, o Safety Car entrou nas boxes pela última vez, faltava menos de um minuto para o final da prova, com os pilotos a terem de fazer duas voltas para a completar. Mas com a retirada de energia, descobriu-se que a maior parte dos carros... poderia não chegar ao fim. E o resto foi algo digno de ficar na história, pelas piores razões. Sem energia, Felix da Costa perdeu a liderança e arrastou o carro até ao fim, com os Mercedes, que tinham energia sobrando, indo para a frente, e Nyck de Vries a compensar pela energia que conseguiu conservar até ao final. Stoffel Vandoorne foi o segundo, com Nico Muller a ser o terceiro no Mahindra.
No campeonato, De Vries é o lider, com 57 pontos, seguido por Vandoorne, com 48. A Formula E segue amanhã com a segunda corrida em Valencia.
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