Pior ainda, pouca gente tem expectativas em relação ao que será este final de semana, porque todos julgam que será ali que a Mercedes recuperará alguma da vantagem que tenha perdido nas duas corridas anteriores, quer na qualificação, quer na corrida. Não é que se diga que a Red Bull continue a mostrar-se, mas toda a gente pensa que, se há um lugar onde ele poderá fazer a recuperação, seria ali. E a qualificação, pelo menos à partida, seria a primeira parte desse domínio.
Com céu nublado - aparentemente, prevê-se chuva para este domingo - naquelas bandas, a qualificação começava não muito bem para Yuki Tsunoda, que fez um pião e acabava a qualificação na barreira de pneus. Ele era o primeiro a ficar a ver o resto da qualificação das boxes, mas à medida que se aproximava da fase final, havia um outro piloto que, inesperadamente, estava aflito: o Aston Martin de Lance Stroll. É que tinha feito um tempo suficiente para passar, mas como pisara os limites da pista, ele fora deletado. E tinha MESMO de marcar um tempo, senão, nada feito.
Na parte final da Q2, de uma certa forma, confirmaram-se as projeções que vinham de trás. Hamilton voltou para a pista com o mesmo conjunto de médios, enquanto, por exemplo, o Red Bull de Sergio Perez calçava macios para tentar surpreender o Flecha Negra do heptacampeão. A mesma coisa acontecia a "Darren" Ricciardo... perdão, Daniel. O engenheiro levou-me ao engano.
No final, Bottas melhorou o seu tempo e foi para o topo da tabela, e entre os eliminados ficaram os carros de Sebastian Vettel, Esteban Ocon, George Eussell, Mick Schumacher e Antonio Giovinazzi. E claro, para a última parte, temos os Mercedes, Red Bull, Ferrari, McLaren, o Alpine de Fernando Alonso e o Alpha Tauri de Pierre Gasly. Lá se foi a chance de dois franceses no "top ten"...
No final, foi o "tudo ou nada" tipico desta última parte. Ainda por cima, a Mercedes sabia que queria dar tudo para colocar os seus carros na primeira fila, neste duelo com a Red Bull. Mas Max melhora o seu tempo para 1.29,990, e os Mrcedes viam que não conseguiam apanhá-lo. Assim sendo, o neerlandês era o "poleman" em terras francesas, e quebrava mais um mito de domínio da Mercedes por ali. Atrás, Pierre Gasly era sexto, superando os McLaren e ficando entre as Ferrari - com Leclerc melhor que Sainz Jr - mostrando que o carro é bom e o piloto começa a ter mais confiança nas suas capacidades.
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