“Antes de mais, foi uma sequência muito interessante de eventos esta semana, com a diretiva técnica a sair e a ver as palavras cuidadosamente escolhidas nos comunicados de imprensa de todas as partes envolvidas. O que é um pouco dececionante para nós é que não há mais transparência no que realmente aconteceu porque foi um tópico crítico para a segurança. Normalmente, no passado, com casos como este, há transparência no que está a acontecer, e até agora não aconteceu, o que é um pouco dececionante", começou por dizer o diretor desportivo da marca nas vésperas do GP de França.
“Do ponto de vista de McLaren, saudamos definitivamente a iniciativa do lado da FIA ao implementar mais verificações, mas não eram realmente necessárias. Os regulamentos eram claros antes. Há uma razão clara para recebermos as prescrições da Pirelli e para estes regulamentos estarem em vigor. Nós estamos conscientes disso e sabemos que temos de agir responsavelmente com os parâmetros fornecidos para garantir que não colocamos os nossos pilotos em risco”.
“Há suposições sobre o que realmente aconteceu. Há muitas críticas em relação à Pirelli mas, no final, não é algo que apoiemos porque a Pirelli produziu um produto seguro para este ano. Em Baku, se estivesse a pilotar um carro dentro dos regulamentos e seguindo as prescrições da Pirelli, não haveria qualquer problema com os pneus. É por isso que sinto que seria importante para todo o paddock ter transparência na compreensão do que realmente aconteceu e do que estava a causar estas falhas no final”, concluiu.
A Formula 1 prossegue neste fim de semana em terras francesas.
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