E segundo contam, foi por causa disso que o francês ficou com anticorpos em relação às corridas com chuva. Toda a gente sabe que ele nunca foi um grande piloto neste estilo de asfalto, mas não creio que tenha acontecido por causa do acidente que fechou a carreira do francês da Ferrari, que a quatro corridas do final daquele campeonato, e com a pole-position nessa corrida, parecia ter tudo para ser o primeiro francês campeão do mundo.
Pensava-se o pior no caso de Pironi. Poderia perder o pé direito - o osso tinha explodido e só se segurava pelos tendões - e depois de cinco horas de operação, o pé foi salvo. Nos quatro anos seguintes, Pironi foi operado até 33 vezes para recuperar aquela parte do pé, e ficou bom o suficiente para poder entrar dentro de carros da AGS e da Ligier, mas apesar de tempos razoáveis, foi avisado que caso regressasse à Formula 1, teria de devolver o dinheiro dos seguros, que foram usados para as tais operações para ter o pé e tornozelo em forma. Foi daí que se virou para os barcos de alta velocidade e o projeto do "Colibri", que resultou no seu acidente mortal, cinco anos depois.
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