E nem se falam das outras duas equipas do qual se falavam que iriam ser rivais, mas a um deles, a Ferrari, o sucesso só acontece noutras categorias, e na Mercedes, só ontem conseguiu o primeiro resultado de relevo, quando George Russell conseguiu a pole-position.
Montreal é uma maravilha, e o seu circuito também. De uma certa forma, já entrou há um tempo no imaginário dos fãs, especialmente por causa do nome que carrega, mas especialmente pelas coisas que aconteceram ali ao longo dos anos. Os acidentes, as entradas dos Safety Cars, as paragens das corridas, especialmente as bandeiras vermelhas e estacialmente, o loooooongo GP de 2011, que durou quatro horas!
E recentemente, as marmotas.
Com George Russell na pole e gente como Yuki Tsunoda a largar das boxes, alguns queriam saber se o Max Verstappen irá andar quietinho para não ser penalizado e marcar falta de comparência num dos GP's caseiros da Red Bull, o da Áustria, o que seria bem interessante para este campeonato, mas
Na partida, Russell aguentou os ataques de Max e conseguiu manter-se na frente da corrida, seguido por Antonelli e Piastri. O italiano não largava o piloto da Red Bull, pelo menos, os Mercedes pareciam andar aqui melhor que noutras pistas. Atrás, Alex Albon alarga a sua trajetória na curva 6 e dá cabo do seu fundo, acabando entretanto de regressar à pista no fundo do pelotão.
Na volta 12, Max foi às boxes largar os médios e colocar os duros, com a ideia de tentar passar os Mercedes ao antecipar a paragem deles. Duas voltas depois, isso aconteceu a Antonelli, para depois ser Russell a fazer. Hamilton veio às boxes na volta 16, dando a liderança aos carros da McLaren, especialmente Piastri. Na volta 16, foi o australiano, deixando Norris na frente, até que foi a vez do britânico de trocar de pneus.
Por alturas da volta 20, o truque tinha resultado para Leclerc: era segundo, a três segundos de Norris, e mais de dois sobere Russell. Contudo, com o passar das voltas, Russell começou a apanhar Leclerc e Norris, que ainda não tinham ido às boxes, porque os pneus do McLaren, mais frescos, conseguiam ser mais eficazes que os da Ferrari. Russell apanhou o monegasco por alturas da volta 24. E duas voltas depois, o piloto da Mercedes queria se aproximar da traseira do McLaren do seu compatriota.
Na volta 29, Norris foi às boxes,, com médios novos e Russell regressou ao comando, com Max atrás. No regresso, Norris começou a acelerar, fazendo a volta mais rápida e tentando recuperar o mais possivel. Afinal de contas, tinha uma desvantagem de 7,4 segundos sobre Piastri. O pessoal acelerava, mas na realidade, não era uma corrida agitada, com incidentes frequentes. Pela metade da corrida, todos, excepto Norris, tinham pneus duros - nem todos tinham ido às boxes, como Tsunoda ou Sainz Jr. - mas três voltas depois, Max foi às boxes para colocar duros novos, para evitar que Antonelli o pudesse apanhar, porque já estava dentro da margem do DRS. Antonelli foi às boxes na volta seguinte, para tentar ficar na frente de Max, mas o neerlandês conseguiu manter a posição.
Na volta 42, Russell vai às boxes pela segunda vez, com duros novos, deixando Piastri no comando, a pouco mais de três segundos de Norris. No comunicadores, os engenheiros pediram a Norris para se apressar, ou antecipar a segunda paragem nas boxes, que iria acontecer nas voltas seguintes. Ele acelerou o ritmo, ganhando quase um segundo ao australiano, antes de ele ir às boxes na volta 45, colocando duros novos, tentando ir com eles até ao final. Leclerc apareceu logo a seguir, tal como Hamilton.
Norris foi às boxes na volta 47, para colocar duros novos, saindo nas boxes na sexta posição e entregando o comando para Leclerc, com mais de 2,6 segundos sobre Russell. Max era terceiro, mais de 1,7 segundos sobre Antonelli. Os McLaren eram quinto e sexto, numa altura em que, na volta 49, Alex Albon era o primeiro abandono da corrida, or problemas na suas unidade de potência e Lance Stroll forçou na sua defesa de posição contra Pierre Gasly e era penalizado em 10 segundos.
Na volta 53, ainda havia gente com os mesmos pneus da partida: Yuki Tsunoda, Carlos Sainz Jr e Esteban Ocon. Estes dois últimos estavam na zona pontuável, esperando por um eventual incidente e a entrada do Safety Car, para irem às boxes, sem perder tempo. Tudo isso na altura em que Leclerc ia para as boxes, colocar médios novos e sair em sexto. Russell regressou ao comando, com Max e Kimi Antonelli não muito longe. E a ser assediado por Lawson.
Pela volta 56, a segunda retirada da corrida, com Liam Lawson, depois das boxes, a equipa ter detectado um problema no carro dele. Por essa altura, os cinco primeiros estavam separados por pouco mais de seis segundos, o que era bem interessante. E na volta 58, a 12 do final, Ocon e Sainz Jr eram os últimos a trocarem de pneus. O francês da Haas manteve-se nos pontos, enquanto na McLaren... eles andam juntos! E Norris era o que tinha a volta mais rápida.
Uma curiosidade: Hulkenberg era oitavo, pressionado por Fernando Alonso. Independentemente do resultado, o facto de um Sauber puder pontuar pela segunda vez consecutiva, era real, e algo que ninguém pensaria no inicio desta temporada! Alonso passou Hulk na volta 62, mas como Ocon estava a mais de 14 segundos, ele estava tranquilo.
Na parte final. Antonelli juntou-se aos McLarens e aquilo se tornou num duelo pelo lugar mais baixo do pódio, ocupado pelo italiano. Todos já estavam longe de Max, mas os McLaren queriam apanhar o rookie italiano. Só que naquela altura havia um problema: Todos perto, mas sem atacar realmente.
Praticamente a corrida iria acabar debaixo de Safety Car, com a Mercedes com a primeira vitória do ano, na frente de Max e Kimi Antonelli, que iria ao pódio pela primeira vez na sua carreira, aos 18 anos de idade. Piastri foi quarto, na frente dos Ferrari de Leclerc e Hamilton, do Aston Martin de Fernando Alonso, do Sauber de Nico Hulkenberg, do Haas de Esteban Ocon e o Wiliams de Carlos Sainz Jr.




Sem comentários:
Enviar um comentário