“Bem, é claro que viemos sempre para lutar pela vitória” disse Sordo em declarações à AutoSport portuguesa. “Sabemos que há pilotos com muito mais experiência e há o Kris Meeke, que também já tem muita experiência neste rali e tem um carro que funciona muito bem, creio eu, nestas circunstâncias. Mas também sabemos que os pilotos locais vão ser muito difíceis de bater. Vamos tentar por todos os meios vencê-los”, continuou.
Sordo explicou como se preparou o Rali da Madeira e os desafios que espera encontrar:
“A verdade é que quando enfrentas um rali como este, em que há menos conhecimento, que é muito específico e onde os pilotos locais conhecem as estradas muito bem, talvez tenhas que rever um pouco mais os vídeos, trabalhar um pouco mais nas notas. Eles já têm uma vantagem natural que é o conhecimento das etapas, que no asfalto é muito importante e mais ainda neste tipo de rali que é muito fechado, com vegetação, é muito pouca visibilidade. Então há muitas curvas que tens que ter muito bem anotadas ou conhecer muito bem, porque senão perdes muita velocidade”.
Em relação à concorrência, e de onde virá o maior desafio, o piloto de 42 anos afirma que fazer prognósticos é complicado, salienta a motivação que leva na bagagem para chegar ao topo.
“Vai ser difícil discutir todos os pilotos em geral. É um rali em que os pilotos mencionados e os pilotos locais têm muita experiência, mas, como já disse, vamos tentar lutar por tudo. No entanto, é verdade que não sabemos muito bem onde vamos ficar, então podemos ficar muito à frente ou muito atrás, sem saber”, concluiu.
O Rali da Madeira é uma das rondas mais icónicas e desafiantes do calendário do CPR, com um total de 177,56 km cronometrados, distribuídos por 13 especiais ao longo de duas etapas e seis secções, num traçado técnico e montanhoso que exige precisão, ritmo e resistência.

Sem comentários:
Enviar um comentário