Para além disso, rendeu homenagem à destreza de João Silva nas especiais, do qual o piloto local conhece profundamente. “É muito difícil batê-lo, mas estou contente por ter gerido bem o rali e, acima de tudo, porque precisava muito desta vitória”, concluiu.
“Foi o meu melhor resultado de sempre no Rali Vinho da Madeira — já tinha conseguido um terceiro lugar, agora fui segundo. No ano passado já tínhamos andamento para lutar pelo pódio, mas não conseguimos. Este ano cometemos um ou outro erro, nada de grave, e os 4.4 segundos de diferença refletem algumas decisões menos acertadas. Mas faz tudo parte do processo de aprendizagem.", começou por afirmar.
"Ninguém esperava que este carro tivesse logo andamento para lutar na frente, e eu, especialmente, foquei-me ao máximo. Quando comecei a sentir que as coisas estavam a fluir, adaptei-me, esforcei-me bastante. Não consegui transferir nada do que tinha aprendido no Skoda — tive de me readaptar em tudo: condução, referências… Este carro é espetacular, mas também um cavalo bravo. Muito difícil de explorar e domar, mas quando se encontra o equilíbrio, é realmente rápido. É isso que temos de continuar a otimizar."
Com seis especiais para cumprir neste último dia, passagens duplas por Ponta do Sol, Calheta e Rosário, o dia começou com Campedelli ao ataque, ganhando a especial, 3,7 segundos na frente de Miguel Nunes. João Silva era terceiro, a 5,6, seguido por Armindo Araújo, a 5,8.
João Silva ganha na especial seguinte, na Calheta, conseguindo uma vantagem de 1,3 sobre Ruiloba, 2,4 sobre Campedelli, 3,2 sobre Miguel Nunes e 3,7 sobre Kris Meeke, mas a seguir, na primeira passagem sobre Rosário, o melhor acabou por ser Miguel Nunes, com João Silva atrás, a 1,1. Ruiloba era o terceiro, a 2,8, na frente de Campedelli, quarto, a 4,2. Meeke era o quinto melhor, a 5,6, na frente de Armindo Araújo, a 7,5.
A parte da tarde começou com Campedelli a ser mais veloz na segunda passagem por Ponta do Sol, 2,8 segundos na frente de Diego Ruiloba, 4,8 sobre Miguel Nunes e 4,9 sobre Armindo Araújo, na frente de João Silva, quinto a 6,7. A especial acabou por ser suspensa depois do acidente de Ernesto Cunha, sem consequências de maior.
Rioloba ganha na segunda passagem por Calheta, 0,4 segundos na frente de Kris Meeke, 1,3 sobre Miguel Nunes, 1,4 sobre João Silva e 3,6 sobre Campedelli. Por esta altura, Ruiloba era o líder, a 7,2 de Joáo Silva, e 13,3 sobre Simone Campedelli, numa luta intensa pela liderança deste rali.
E era isto antes da Power Stage, a segunda passagem por Rosário.
Ali, o melhor acabou por ser... Miguel Nunes, que foi 2,3 segundos mais rápido que João Silva. Kris Meeke foi o terceiro, a 3.1, com Simone Campedelli quarto, a 4,2 e Diego Ruiloba quinto, a 5,1. Apesar da diferença ter descido para 4,4, o piloto espanhol acabou por ganhar o rali da Madeira.
Depois dos seis primeiros, o sétimo foi José Pedro Fontes, a 2.01,2, no seu Citroen, na frente de Sordo, oitavo, a 2.02,7. Nono foi outro madeirense, Alexandre Camacho, a 2.06,5 e a fechar o "top ten" ficou Miguel Caires, a 2.27,3.


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