Amanhã, comemoram-se os 58 anos de vida do primeiro, e até agora único, campeão do mundo sul-africano: Jody Scheckter. Apelidado de inicio por “Baby Bear”, por ser rápido, mas demasiado fogoso para os seus pares, mais tarde se tornou mais calmo e ponderado, o que lhe valeu o seu único título mundial, em 1979. Mas o seu nome foi referido por muitos anos, mesmo após a sua retirada, por ter sido o último campeão ao serviço da Ferrari, antes desta começar uma travessia do deserto durante 21 anos…
Jody David Scheckter nasceu a 29 de Janeiro de 1950 em East London, na Africa do Sul. Irmão mais novo de Ian Scheckter, que correu na March em 1977, e filho de um revendedor da Renault, começou a correr cedo em campeonatos locais, ao volante de um Renault 8 Gordini. Em 1970, após ter ganho o campeonato local de Formula Ford, emigra para a Inglaterra com o objectivo declarado de “ser o melhor piloto do mundo”. A sua rapidez e a sua tendência para os acidentes deram-lhe o seu primeiro apelido: “South African Wild Man”. Contudo, quando conseguia acabar, os seus resultados eram tão impressionantes que em menos de dois anos a McLaren estaria a dar-lhe uma chance para correr num dos seus carros, na última corrida da época, em Watkins Glen.
Depois de impressionar nessa corrida, ao andar na terceira posição, antes de um despiste o relegar para o nono lugar final, a McLaren contrata-o para terceiro piloto para a temporada de 1973, ao lado de Dennis Hulme e Peter Revson. Correu em cinco corridas, e na segunda, no circuito francês de Paul Ricard, começa a impressionar pela sua rapidez… e pela sua impetuosidade. Depois de liderar boa parte da corrida, envolve-se numa colisão com o Lotus de Emerson Fittipaldi, que o deixou furioso, chegando a dizer: “Este homem é uma ameaça para ele mesmo e para os que correm”. Na prova seguinte, em Silverstone, a sua reputação pioraria, ao se envolver numa das maiores carambolas da história da competição… no final da primeira volta, quando seguia na terceira posição, fez a curva Woodcote largo demais e despistou-se, trazendo consigo mais 11 carros!
No final da corrida, a GPDA (Associação de Pilotos de Formula 1) queria que ele fosse banido da competição, mas a McLaren decidiu que Scheckter só voltaria a competir nas etapas americanas. Quando voltou, dirigindo o carro… zero(!), “Baby Bear” (o seu novo apelido na Formula 1) envolveu-se numa colisão com o Tyrrell de Francois Cevért, e em Watkins Glen também não acabou. Mas a sua rapidez tinha chamado à atenção de um homem: Ken Tyrrell.
Sem pilotos no final de 1973 (Jackie Stewart retirou-se e Francois Cevért está morto), o “tio” Ken contrata Scheckter e consegue convencê-lo que mais do que ser rápido, é melhor terminar corridas. Após um mau inicio, consegue pontuar nas oito provas seguintes, entre os quais duas vitórias em Anderstorp e Brands Hatch. A meio da temporada, Scheckter era candidato ao título, no seu Tyrrell 007. Contudo, não conseguiu pontuar nas duas últimas corridas do campeonato e deu o título a Emerson Fittipaldi. Contentou-se com o terceiro lugar, com 45 pontos.
O ano seguinte com a Tyrrell não foi tão proveitoso. Apesar de ter ganho em Kyalami, na sua terra natal, foi a sua única vitória do ano, e não conseguiu melhor do que mais dois pódios. Terminou o ano com 20 pontos, na sétima posição. Entretanto, a Tyrrell e o seu projectista, Derek Garner, preparavam em segredo um projecto revolucionário: o Project 34, o Tyrrell de seis rodas, para ser usado na temporada de 1976.
O carro foi a sensação do ano, e Scheckter passou à história como tendo sido o primeiro (e único) piloto que ganhou num carro com seis rodas, no GP da Suécia, no circuito de Anderstorp. Para além disso, conseguiu mais cinco pódios e terminou o campeonato na terceira posição, com 49 pontos. Contudo, seria a última temporada de Scheckter na Tyrrell, pois pretendia novos horizontes. Encontrou-as numa nova equipa: a Wolf.
Jody David Scheckter nasceu a 29 de Janeiro de 1950 em East London, na Africa do Sul. Irmão mais novo de Ian Scheckter, que correu na March em 1977, e filho de um revendedor da Renault, começou a correr cedo em campeonatos locais, ao volante de um Renault 8 Gordini. Em 1970, após ter ganho o campeonato local de Formula Ford, emigra para a Inglaterra com o objectivo declarado de “ser o melhor piloto do mundo”. A sua rapidez e a sua tendência para os acidentes deram-lhe o seu primeiro apelido: “South African Wild Man”. Contudo, quando conseguia acabar, os seus resultados eram tão impressionantes que em menos de dois anos a McLaren estaria a dar-lhe uma chance para correr num dos seus carros, na última corrida da época, em Watkins Glen.
Depois de impressionar nessa corrida, ao andar na terceira posição, antes de um despiste o relegar para o nono lugar final, a McLaren contrata-o para terceiro piloto para a temporada de 1973, ao lado de Dennis Hulme e Peter Revson. Correu em cinco corridas, e na segunda, no circuito francês de Paul Ricard, começa a impressionar pela sua rapidez… e pela sua impetuosidade. Depois de liderar boa parte da corrida, envolve-se numa colisão com o Lotus de Emerson Fittipaldi, que o deixou furioso, chegando a dizer: “Este homem é uma ameaça para ele mesmo e para os que correm”. Na prova seguinte, em Silverstone, a sua reputação pioraria, ao se envolver numa das maiores carambolas da história da competição… no final da primeira volta, quando seguia na terceira posição, fez a curva Woodcote largo demais e despistou-se, trazendo consigo mais 11 carros!
No final da corrida, a GPDA (Associação de Pilotos de Formula 1) queria que ele fosse banido da competição, mas a McLaren decidiu que Scheckter só voltaria a competir nas etapas americanas. Quando voltou, dirigindo o carro… zero(!), “Baby Bear” (o seu novo apelido na Formula 1) envolveu-se numa colisão com o Tyrrell de Francois Cevért, e em Watkins Glen também não acabou. Mas a sua rapidez tinha chamado à atenção de um homem: Ken Tyrrell.
Sem pilotos no final de 1973 (Jackie Stewart retirou-se e Francois Cevért está morto), o “tio” Ken contrata Scheckter e consegue convencê-lo que mais do que ser rápido, é melhor terminar corridas. Após um mau inicio, consegue pontuar nas oito provas seguintes, entre os quais duas vitórias em Anderstorp e Brands Hatch. A meio da temporada, Scheckter era candidato ao título, no seu Tyrrell 007. Contudo, não conseguiu pontuar nas duas últimas corridas do campeonato e deu o título a Emerson Fittipaldi. Contentou-se com o terceiro lugar, com 45 pontos.
O ano seguinte com a Tyrrell não foi tão proveitoso. Apesar de ter ganho em Kyalami, na sua terra natal, foi a sua única vitória do ano, e não conseguiu melhor do que mais dois pódios. Terminou o ano com 20 pontos, na sétima posição. Entretanto, a Tyrrell e o seu projectista, Derek Garner, preparavam em segredo um projecto revolucionário: o Project 34, o Tyrrell de seis rodas, para ser usado na temporada de 1976.
O carro foi a sensação do ano, e Scheckter passou à história como tendo sido o primeiro (e único) piloto que ganhou num carro com seis rodas, no GP da Suécia, no circuito de Anderstorp. Para além disso, conseguiu mais cinco pódios e terminou o campeonato na terceira posição, com 49 pontos. Contudo, seria a última temporada de Scheckter na Tyrrell, pois pretendia novos horizontes. Encontrou-as numa nova equipa: a Wolf.
Amanhã, publico a segunda parte da sua biografia.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Jody_Scheckter
http://www.grandprix.com/gpe/drv-schjod.html
http://www.formula1.com/teams_and_drivers/hall_of_fame/283/
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