Se estivesse vivo,
Ayrton Senna faria hoje 48 anos.
Para muitos da minha geração, foi o nosso herói das tardes de Domingo. Muitos sabem o que estavam a fazer quando viram aquela "serenata à chuva", no Autódromo do Estoril, naquele já distante 21 de Abril de 1985. Muitos como eu vibraram com as suas vitórias, as suas "pole-positions", algumas delas quase impossíveis. E sei que muitos como eu odiaram
Alain Prost e
Jean-Marie Ballestre, no dia em aconteceream os eventos de Suzuka, no já distante ano de 1989. E sei também que muitos ainda se recordam, como se fossem ontem, onde estavam e o que faziam, naquela tarde de
1 de Maio de 1994.
Nesse dia, deixei de ver Formula 1 pelos olhos dele, mas sim pelos olhos de um amante da modalidade, como um todo. E descobri que houve outros génios, outros mágicos, outros príncipes. Descobri que os artistas vão, as equipas vão, mas o espectáculo fica. E que a cada dia que passa, esta modalidade ganha cada vez mais adeptos, apesar de todos nós o criticarmos. Mas fazemos isso por amor.
Confesso que tenho dúvidas sobre se algum dia iria escrever uma biografia dele. Sei que não faltam por aí fontes biográficas sobre ele (só para terem uma ideia, tenho três biografias dele em casa), mas um dia pegar e fazer algo exaustivo sobre ele dava para fazer, não um livro, mas sim uma tese de mestrado numa Universidade. É uma carreira rica de pormenores, e já bastante dissecada, mas que merece sempre a pena visitar.
Já agora, todas as fotos que estão aqui neste post foram tiradas no Autódromo do Estoril. Foi a unica maneira que encontrei para ligar o meu país ao meu herói de infância.
Se estivesse vivo, Ayrton Senna faria hoje 48 anos. 
Para muitos da minha geração, foi o nosso herói das tardes de Domingo. Muitos sabem o que estavam a fazer quando viram aquela "serenata à chuva", no Autódromo do Estoril, naquele já distante 21 de Abril de 1985. Muitos como eu vibraram com as suas vitórias, as suas "pole-positions", algumas delas quase impossíveis. E sei que muitos como eu odiaram Alain Prost e Jean-Marie Ballestre, no dia em aconteceream os eventos de Suzuka, no já distante ano de 1989. E sei também que muitos ainda se recordam, como se fossem ontem, onde estavam e o que faziam, naquela tarde de 1 de Maio de 1994. 
Nesse dia, deixei de ver Formula 1 pelos olhos dele, mas sim pelos olhos de um amante da modalidade, como um todo. E descobri que houve outros génios, outros mágicos, outros príncipes. Descobri que os artistas vão, as equipas vão, mas o espectáculo fica. E que a cada dia que passa, esta modalidade ganha cada vez mais adeptos, apesar de todos nós o criticarmos. Mas fazemos isso por amor.
Confesso que tenho dúvidas sobre se algum dia iria escrever uma biografia dele. Sei que não faltam por aí fontes biográficas sobre ele (só para terem uma ideia, tenho três biografias dele em casa), mas um dia pegar e fazer algo exaustivo sobre ele dava para fazer, não um livro, mas sim uma tese de mestrado numa Universidade. É uma carreira rica de pormenores, e já bastante dissecada, mas que merece sempre a pena visitar. 
Já agora, todas as fotos que estão aqui neste post foram tiradas no Autódromo do Estoril. Foi a unica maneira que encontrei para ligar o meu país ao meu herói de infância.
12 comentários:
Legal saber que existe alguém do outro lado do Atlântico que pensa extamente como eu.Aquela corrida em Estoril em 1985 inesquecivel, Lotus JPS na chuva !! a comemoração com o cinto solto, meio corpo pra fora do carro.....
Amigo, moro em São Paulo, tenho 22 anos e sou um fã apaixonado de Ayrton Senna. Tive exatamente as mesmas reações que você no que diz respeito à veneração de um ídolo (Senna) e na continuidade à paixão pelo esporte (Fórmula-1).
Mal recordava que hoje era a data de seu nascimento. Por coincidência, desde ontem à noite estou vendo um material extenso que encontrei sobre Ayrton, publicado pela Rede Globo entre os dias 1º e 6 de Maio de 1994. Um verdadeiro documentário real sobre a vida, a morte e o nascimento do mito Ayrton Senna.
O material começa neste link:
http://br.youtube.com/watch?v=-hGnaUcefuc
E pelo que bem pude ver, foi dividido em 25 partes bem extensas.
É uma viagem ao tempo, à 1994. Uma triste viagem, mas que vale à pena ser vivida pelos verdadeiros fãs do brasileiro, como você e tantos outros espalhados pelo mundo.
Quando tiveres um tempo livre, assista aos vídeos. Pouco a pouco. Será um exercício maravilhoso de nostalgia e saudade.
Leio teu blog diariamente há muito tempo, você tem um admirador de teu trabalho aqui no Brasil.
Forte abraço,
Hugo Becker.
O piloto Ayrton Senna era de um carisma sem precedentes. Seduzia as atenções até de quem não gostava dele. Ele tinha uma aura muito forte, quase um ímã. E sua enorme habilidade apenas reforçava isso.
Acho sim, que ele mesmo ajudou a construir o mito em torno de si. Alguns pilotos que conviveram diariamente com ele, como o Berger e o Prost, têm boas histórias a respeito disso.
Mas acima de tudo, ele era um dos grandes. Piquet saiu, Mansell saiu, Prost saiu, Senna faleceu. Era o fim completo de uma era, de um ciclo, ocorrendo diante dos nossos olhos naquele 1º de maio de 1994.
Senna pode, talvez, nem ser o melhor piloto de todos os tempos, mas há uma aura em cima dele que arrepia só de escrever esse comentário!
Senna éra um bom piloto. Como pessoa era sofrivel e arrogante, era só ligar as cameras que ele mudava... Porém dentro do cockpit que é onde conta ele dava conta do recado com sobras... Foi uma pena ter se ido tão cedo.
Obrigado Speeder por ter lembrado o dia em que nasceu um digno filho de Deus.
No nome do Nuvolari (Pai), do Fangio (Filho), do Senna e Villeneuve (espiritu santo), amen.
Abraços...
Senna foi um dos grandes gênios da F1.Sua morte acabou mitificando o piloto e supervalorizando seus feitos,e ainda fica a sensação do que ele poderia ter feito se não tivesse morrido naquela curva Temburello.Comecei a acompanhar F1 por causa dele e tive o prazer de ver corridas incríveis dele.Estoril 85 foi uma das grandes corridas dele.
Muitas mortes prematuras mudaram o curso da história da F1 (Peterson, Cevert, Revson, DeAngelis etc.).
Mas a de Senna re-formatou o esporte, para pior: ficou essa chatice de hoje.
Outra coisa: a reverência a Senna é internacional.
Isso se vê pela manifestação dos fãs, mundo a fora.
Mas eu vivi um momento especial, que mostrava essa reverência: Gp Brasil de 1989, treino de sábado, a 'pole' já era de Senna. Eu estava na sala de imprensa, entre jornalistas italianos (que torciam para Ferrari), franceses (que torciam para Prost), ingleses (que torciam para Mansell) e assim por diante.
Senna saiu para outra volta rápida, sem precisar fazê - lo, mas saiu. As parciais foram mostrando que ele andava abaixo de sua própria 'pole'. A sala de imprensa foi ficando em silêncio, até que, quando Senna subiu a Junção, todos olhavam os monitores, esperando para ver o tempo de Senna.
Ele baixou seu próprio 'temporal' e os jornalistas todos, do mundo todo, aplaudiram.
DO nada. Gratuitamente.
Bom, sou suspeito para falar sobre Senna, tal fanatismo que herdei de meus pais; e meus pais só começaram a torcer por ele porque um dia minha mãe não tinha nada para fazer (pois estava sozinha em casa) e começou a ver F-1, coisa que ela nunca fazia. E qual era a corrida? Justo o GP Portugal 85! Ao ver um jovem brasileiro ganhando e comemorando como louco, decidiu ver todas as corridas dele e deu no que deu, rs
OBS: Soube desse blog através de outros blogs de F-1 daqui do Brasil que costumo visitar...gostei desse aqui também e vou visitar mais vezes...
O título do seu texto já diz tudo Speeder : "Ayrton Senna, o herói"
Ele é o nosso orgulho de ser brasileiro!!
Basta vê-lo para me emocionar!!!hehe
Sinto ser tão jovem e não ter podido vê-lo correr tanto quanto gostaria!!
Mas o que vi já é o suficiente para guardá-lo em minha memória e coração!!
Bjinhoss do Octeto
Tati
Parabéns, otímo texto!
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