Quinze dias depois de Nivelles, a Formula 1 chegava à sua paragem mais glamorosa do ano, as ruas do Principado do Mónaco, com o Príncipe Ranier e a Princesa Grace como anfitriões. Os 28 pilotos inscritos eram demasiado para as ruas do Mónaco, apesar das vagas terem sido alargadas para 25. No Principado, Chris Amon estava de volta com o seu próprio carro, na tentativa de ver se os problemas tinham sido resolvidos, enquanto que a Lótus trazia do museu o modelo 72 para Ronnie Peterson, na esperança de resolver os problemas que sofria o modelo 76.
De resto, não havia grandes novidades. Nos treinos, os Ferrari de Clay Regazzoni e Niki Lauda dominaram, ficando com a primeira fila da grelha de partida, com Ronnie Peterson a ser terceiro com o velho 72. A seu lado estava Patrick Depailler, no Tyrrell. Jody Scheckter era o quinto, seguido por Jean-Pierre Jarier, no Shadow-Ford, pelo Hesketh de James Hunt, o Brabham de Carlos Reutmann, o March de Hans Stuck e a fechar o “top ten”, ficou o McLaren de Mike Hailwood. Emerson Fittipaldi era apenas o 13º a largar da grelha, enquanto que outro brasileiro, José Carlos Pace era o 18º seguido pelo Lótus de Jacky Ickx.
De inicio, o Lola-Hill de Guy Edwards e o BRM de Henri Pescarolo não tinham sido qualificados, mas no warm up, Chris Amon e Jochen Mass tiveram acidentes e os seus carros não puderam ser reparados a tempo da corrida. Assim sendo, eles os substituíram, deixando Rikky von Opel, no segundo Brabham, de fora.
Antes da partida, Depailler teve problemas de motor na volta de aquecimento, o que implicou partir no fundo da grelha. Isso fez com que os Ferrari partissem sem problemas e ganhassem algum avanço nos metros iniciais. Jarier era o terceiro e mais atrás era o caos: Dennis Hulme colidiu com o BRM de Jean-Pierre Beltoise, e num espaço apertado, outros vieram a seguir. O Surtees de Pace, o Trojan de Tim Schenken, o Ensign de Vern Schuppan, o March de Vittorio Brambilla, o Shadow de Brian Redman e o Iso – Marlboro de Arturo Merzario. Todos foram eliminados, excepto Schuppan. Brambilla e Schenken. Mas não foram muito longe, pois na volta seguinte, eles estavam todos encostados à boxe.
A corrida prosseguiu com Peterson a atacar Jarier até que o passou na terceira volta. Depois foi ao ataque dos Ferrari. Entretanto, na quinta volta, o BRM de Francois Migault “voa” para as barreiras de protecção, depois dos travões terem falhado. Na volta seguinte, Reutmann, que perseguia Peterson na luta pela terceira posição, bateu no sueco a abandonou na hora. Peterson caiu para a sexta posição, sem danos de maior, e prosseguiu a corrida No final da sexta volta, somente 14 carros estavam a circular nas ruas monegascas. E ainda faltavam 72 voltas para a meta…
Com o andar da corrida, Peterson voltou a ganhar passo e depois de passar Hailwood (que desistiu mais tarde) apanhou Scheckter para o quinto lugar. Na volta 20, Regazzoni despista-se e cai para o quarto lugar, na mesma altura em que Peterson perseguia Jarier, no sentido de o ultrapassar, até que o consegue na volta 25. Feito isto, partiu em busca de Lauda.
Parecia que o austríaco estava fora do alcance de Peterson, mas na volta 33, o motor Ferrari falha, e o piloto da Lótus herda a liderança. Que não mais larga até ao final da corrida, com Scheckter a ultrapassar Jarier para a segunda posição.
Após a meta, com Ronnie Peterson a dar a primeira vitória à Lótus em meio ano, e demonstrar uma segunda vida ao modelo 72, e com Scheckter e Jarier, este no seu primeiro pódio da sua carreira, os restantes lugares pontuáveis foram para o Ferrari de Clay Regazzoni, o McLaren de Emerson Fittipaldi e o Brabham privado de John Watson, no primeiro ponto da carreira para o piloto da Irlanda do Norte.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1974_Monaco_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr241.html
De resto, não havia grandes novidades. Nos treinos, os Ferrari de Clay Regazzoni e Niki Lauda dominaram, ficando com a primeira fila da grelha de partida, com Ronnie Peterson a ser terceiro com o velho 72. A seu lado estava Patrick Depailler, no Tyrrell. Jody Scheckter era o quinto, seguido por Jean-Pierre Jarier, no Shadow-Ford, pelo Hesketh de James Hunt, o Brabham de Carlos Reutmann, o March de Hans Stuck e a fechar o “top ten”, ficou o McLaren de Mike Hailwood. Emerson Fittipaldi era apenas o 13º a largar da grelha, enquanto que outro brasileiro, José Carlos Pace era o 18º seguido pelo Lótus de Jacky Ickx.
De inicio, o Lola-Hill de Guy Edwards e o BRM de Henri Pescarolo não tinham sido qualificados, mas no warm up, Chris Amon e Jochen Mass tiveram acidentes e os seus carros não puderam ser reparados a tempo da corrida. Assim sendo, eles os substituíram, deixando Rikky von Opel, no segundo Brabham, de fora.
Antes da partida, Depailler teve problemas de motor na volta de aquecimento, o que implicou partir no fundo da grelha. Isso fez com que os Ferrari partissem sem problemas e ganhassem algum avanço nos metros iniciais. Jarier era o terceiro e mais atrás era o caos: Dennis Hulme colidiu com o BRM de Jean-Pierre Beltoise, e num espaço apertado, outros vieram a seguir. O Surtees de Pace, o Trojan de Tim Schenken, o Ensign de Vern Schuppan, o March de Vittorio Brambilla, o Shadow de Brian Redman e o Iso – Marlboro de Arturo Merzario. Todos foram eliminados, excepto Schuppan. Brambilla e Schenken. Mas não foram muito longe, pois na volta seguinte, eles estavam todos encostados à boxe.
A corrida prosseguiu com Peterson a atacar Jarier até que o passou na terceira volta. Depois foi ao ataque dos Ferrari. Entretanto, na quinta volta, o BRM de Francois Migault “voa” para as barreiras de protecção, depois dos travões terem falhado. Na volta seguinte, Reutmann, que perseguia Peterson na luta pela terceira posição, bateu no sueco a abandonou na hora. Peterson caiu para a sexta posição, sem danos de maior, e prosseguiu a corrida No final da sexta volta, somente 14 carros estavam a circular nas ruas monegascas. E ainda faltavam 72 voltas para a meta…
Com o andar da corrida, Peterson voltou a ganhar passo e depois de passar Hailwood (que desistiu mais tarde) apanhou Scheckter para o quinto lugar. Na volta 20, Regazzoni despista-se e cai para o quarto lugar, na mesma altura em que Peterson perseguia Jarier, no sentido de o ultrapassar, até que o consegue na volta 25. Feito isto, partiu em busca de Lauda.
Parecia que o austríaco estava fora do alcance de Peterson, mas na volta 33, o motor Ferrari falha, e o piloto da Lótus herda a liderança. Que não mais larga até ao final da corrida, com Scheckter a ultrapassar Jarier para a segunda posição.
Após a meta, com Ronnie Peterson a dar a primeira vitória à Lótus em meio ano, e demonstrar uma segunda vida ao modelo 72, e com Scheckter e Jarier, este no seu primeiro pódio da sua carreira, os restantes lugares pontuáveis foram para o Ferrari de Clay Regazzoni, o McLaren de Emerson Fittipaldi e o Brabham privado de John Watson, no primeiro ponto da carreira para o piloto da Irlanda do Norte.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/1974_Monaco_Grand_Prix
http://www.grandprix.com/gpe/rr241.html
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