Quinze dias depois da histórica primeira vitória da Williams na Formula 1, o resto do pelotão sabia que a maré tinha mudado em termos de tendência. Depois do dominio da Ligier e da Ferrari na primeira metade da época, a segunda metade iria ser dos carros verdes e brancos, com patrocinio saudita... O australiano Alan Jones e o suiço Clay Regazzoni eram agora vistos com outros olhos, e já eram considerados como candidatos ao título!
No pelotão da Formula 1 havia uma mudança pontual na lista de inscritos. Jean-Pierre Jarier estava na cama do hospital, a contas com uma inflamação hepática, e no seu lugar ia correr o britânico Geoff Lees, que corria então na Formula 2.
Na qualificação, o melhor não foram os Williams, mas os Renault, que aproveitaram bem as longas rectas do circuito alemão para conseguir uma pole-position, por intermédio de Jean-Pierre Jabouille. Alan Jones estava a seu lado na grelha de partida. Na segunda fila estavam Jacques Laffite e Nelson Piquet, no seu Brabham-Alfa Romeo, enquanto que na terceira, o Ferrari de Jody Scheckter e o segundo Williams de Clay Regazzoni estavam lado a lado. Depois vinham o segundo Brabham-Alfa Romeo de Niki Lauda, o Tyrrell de Didier Pironi, o segundo Ferrari de Gilles Villeneuve e o Renault de René Arnoux, para fechar o "top ten".
Geoff Lees conseguiu cumprir, na 16ª posição, enquanto que Emerson Fittipaldi lutava para se qualificar, na 22ª posição. uma vez mais, Arturo Merzário e o Ensign de Patrick Gaillard não conseguiram um lugar na grelha.
Na partida, Jones leva a melhor sobre Jabouille, Laffite e Scheckter. O francês da Renault andou as seis voltas seguintes a desafiar o piloto da Williams, mas quando estava no ponto de o ultrapassar, faz um pião na zona do estádio e acaba ali a sua corrida. O australiano continuou na liderança, com Lafitte em segundo, mas ameaçado por Regazzoni. O veterano piloto suiço ameaçou ultrapassar o francês da Ligier até à volta 13, altura em que conseguiu ultrapassar.
A partir daí, os lugares já tinham sido definidos até ao quarto posto: Jones, Regazzoni, Laffite e Scheckter, que era quarto no seu Ferrari. No quinto lugar estava Gilles Villeneuve, que era perseguido pelos Brabham de Lauda e Piquet, e pelo McLaren de John Watson. As coisas ficam assim até que a meio da corrida, Villeneuve tem de ir à box para ajustar a asa traseira. Lauda herda a posição, mas à volta 27, o motor Alfa Romeo decide fazer o que mais gosta: explodir!
Piquet herda a posição, e tudo indicava que iria finalmente pontuar nesta corrida, praticamente um ano depois da sua estreia na alta roda. Mas o seu motor Alfa Romeo decide tamém explodir a duas voltas do fim, com a meta à vista. John Watson herda o quinto posto, e corta a meta nessa posição. O Arrows de Jochen Mass acaba na sexta posição, o último lugar pontuável. E no pódio, a Williams comemorava a sua primeira dobradinha da história, com um Jones exultante, finalmente comemorava a sua segunda vitória da carreira, a primeira ao serviço da Williams.
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1 comentário:
nooosa... A elite do Turismo contra as estrelas dos Grand Prix...isso sim é uma chamada de corrida...HUHAHAHAHAHAHAHHAHA
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