Pode ser mais um sinal de que a Renault está a fazer as malas. O seu presidente, Carlos Ghosn, coloca em causa a utilidade da Formula 1, caso esta não passe por mudanças na sua maneira de ser. Numa entrevista à revista Forbes India, Ghosn, que nunca foi grande fã da Formula 1, afirma que caso não sejam respondidas certas perguntas, põe em causa a sua continuidade.
"Não creio que a Formula 1 vá ser importante para muita gente se não conseguir encontrar algumas respostas para este tipo de questões. No último ano, três construtores saíram da Formula 1. Três num ano, o que quer dizer que há muita coisa que temos de resolver", começou por referir, para depois voltar á carga:
"Há grandes desafios sobre o quão justo é isso e como podemos aliar a Formula 1 com o compromisso ambiental. Você pode deixar de emitir gases nocivos combinado com alta tecnologia? Essas são algumas das questões na Formula 1", disse, em declarações captadas pelo site brasileiro Tazio.
A entrevista pode ser um sinal de que a marca prepara-se para abandonar a competição, mas não em 2010. Poderá até ficar como simples fornecedora de motores, enquanto que poderá vender a sua estrutura a quem fizer a melhor oferta. no final da semana passada, surgiram noticias de que 40 por cento da sua estrutura estaria à venda e que os principais interessados seriam russos, no sentido de colocar Vitaly Petrov na Formula 1. Mas até Dezembro, nem Ghosn, nem a estrutura da marca nada dizem.
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