A expressão que escrevi no título deste post significa - para explicá-la aos meus amigos brasileiros - prrencher espaço para justificar qualquer coisa. Numa mala de viagem, se colocar uma camisa, cueca ou calça extra na mala, sem qualquer necessidade, essa é uma expressão que serve perfeitamente.
Pois bem, é essa a sensação que tenho quando, inesperadamente, dou por mim a ver na tabacaria ao pé de minha casa, a edição da Playboy de Agosto. E não falo só das meninas nuas da cada e da "Playmate do Mês". Até falo dos artigos ditos "sérios". A entrevista é com um estrangeiro, Woody Allen, que apesar de ser alguém famoso, dá a impressão que é uma cópia ou tradução da edição americana. Estava à espera de mais, confesso.
Bom, pelo menos posso dizer que a revista está activa. Mas esta é uma daquelas edições de refugo, ou seja, vão buscar sobras de outros lados, vão buscar uma estrangeira de quem pouco ouviram falar para poupar mais uns trocados no final do mês. Bah! Nem capricham no interior...
Confesso que não sei se as reclamações que leio e oiço frequentemente tem a ver com os gostos das pessoas ou não. Estou convencido que sim, pois ao ver como são as coisas nos outros lados, especialmente no Brasil, as diferenças nem são muitas. Muitos reclamam do "pito", que querem ver mais "pitos". Até se mostram. A cada dez fotos, há dois ou três onde se vê, não sei que o gosto deles anda pela "Penthouse" ou "Hustler".
Mas abstraindo-se do gosto, eu digo que esta edição decepciona-me. Pelo que ando a ver, estes tipos andam a fazer as coisas pelos minimos. Resta saber quantos mais minimos existem...
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