Todos os anos, sempre que a Formula 1 chega a Singapura, alguém agarra no boletim meteorológico e diz que vai chover muito na hora da partida. Contudo, quando chegamos a "hora H", verificamos que o contrário acontece, uma espécie de finta entre a chuva e a organização. E este ano não foge à regra, mas parece que não vamos escapar, pois as previsões de chuva neste fim de semana vão dos 75 aos 95 por cento.O que isso quer dizer? Normalmente, agitação. Poderemos ter uma qualificação ou uma corrida no molhado. Mas... estamos em Singapura, o unico local do mundo onde a corrida é à noite, só porque fica bem na TV e nos mostra a Ásia a horas decentes para os europeus, em vez destes levantarem cedíssimo ao Domingo. E nunca vimos uma corrida à chuva, à noite.
Naquelas paragens tropicais, chove muito ao final da tarde, e o famoso GP da Malásia de 2009 entrou nos livros de história por ser a primeira corrida desde o GP da Austrália de 1991 que não terminou dentro do limite dos 75 pontos, logo, os pilotos receberam metade dos pontos. Caso aconteça o pior dos cenários, esses fantasmas irão ressurgir, e numa altura em que se está a lutar pelo título, os meios-pontos poderão ser, de repente, um factor decisivo. E basta relembrar-vos de como acabaram as coisas em 1984 para terem consciência de que o boletim meteorológico também pode ajudar nas contas do título...
Espero que não, que não aconteça o pior dos cenários. Mas um dia, este jogo do gato e do rato noturno pode acontecer...
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