Acho que todos os adjectivos que já usamos para falar sobre Gilles Villeneuve foram esgotados, mesmo que as pessoas que vieram realmente o canadiano voador já estejam todos na casa dos quarenta anos. Os mais novos só poderão ver o velho Gilles nos videos que foram gravados ao longo dos pouco mais de seis anos de carreira que ele teve na Formula 1.
A vida foi-lhe curta, mas aproveitou-a ao máximo. Sempre nos limites, mas sempre leal, não teve tempo para ser campeão do mundo mas as suas performances encheram o olho dos adeptos e dos seus colegas. Estes admiravam o facto dele poder controlar um carro que em certos anos era considerado como "cadeira elétrica" ou simplesmente "intragável". Parecia que, no caso do modelo 126C de 1981, que ele era o unico capaz de controlar aquela "besta" e tirar partido dela. Só assim se explicam as suas vitórias "impossiveis" em Montecarlo e Jarama, a ultima dos quais depois de aguentar os ataques dos quatro pilotos que estavam atrás dele: Jacques Laffite, John Watson, Carlos Reutemann e Elio de Angelis. E no final do ano, no Canadá, quando tentava controlar o seu carro à chuva, com o bico partido.
As suas pilotagens heróicas fizeram empolgar os adeptos, para irritação dos críticos, alguns deles não o olhavam como sendo capaz de ganhar títulos, mas sim de dar espectáculo. Creio que ele se importava com essas criticas, e desejava ter a oportunidade de mostrar que tinha estofo de campeão, caso tivesse um carro à altura. E a ironia é que foi a bordo desse modelo que tanto procurava ter que acabou por sofrer o seu acidente fatal em Zolder. Duas semanas depois de Imola, dos 14 carros à partida e da "facada nas costas" dada pelo seu companheiro Didier Pironi.
Agora que somente resta o mito, a única coisa que se pode fazer é mantê-lo vivo nos nossos corações, e mostrar aos mais novos aquilo que era. De onde estiver, deve estar feliz.
A vida foi-lhe curta, mas aproveitou-a ao máximo. Sempre nos limites, mas sempre leal, não teve tempo para ser campeão do mundo mas as suas performances encheram o olho dos adeptos e dos seus colegas. Estes admiravam o facto dele poder controlar um carro que em certos anos era considerado como "cadeira elétrica" ou simplesmente "intragável". Parecia que, no caso do modelo 126C de 1981, que ele era o unico capaz de controlar aquela "besta" e tirar partido dela. Só assim se explicam as suas vitórias "impossiveis" em Montecarlo e Jarama, a ultima dos quais depois de aguentar os ataques dos quatro pilotos que estavam atrás dele: Jacques Laffite, John Watson, Carlos Reutemann e Elio de Angelis. E no final do ano, no Canadá, quando tentava controlar o seu carro à chuva, com o bico partido.
As suas pilotagens heróicas fizeram empolgar os adeptos, para irritação dos críticos, alguns deles não o olhavam como sendo capaz de ganhar títulos, mas sim de dar espectáculo. Creio que ele se importava com essas criticas, e desejava ter a oportunidade de mostrar que tinha estofo de campeão, caso tivesse um carro à altura. E a ironia é que foi a bordo desse modelo que tanto procurava ter que acabou por sofrer o seu acidente fatal em Zolder. Duas semanas depois de Imola, dos 14 carros à partida e da "facada nas costas" dada pelo seu companheiro Didier Pironi.
Agora que somente resta o mito, a única coisa que se pode fazer é mantê-lo vivo nos nossos corações, e mostrar aos mais novos aquilo que era. De onde estiver, deve estar feliz.
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