A luta pelo direito a usar o nome Lotus conheceu hoje novo capitulo. A Autosport britânica, pró-Bahar, noticia que a batalha juridica nos tribunais britânicos foi antecipada para o dia 24 de Janeiro, quando se esperava que o julgamento fosse começar para o meio do ano. Segundo a publicação, os tribunais britânicos decidiram fazer isso com base num pedido da Proton, a montadora malaia, pois afirma que Tony Fernandes violou o contrato firmado entre eles, quando decidiu comprar os direitos da Team Lotus a David Hunt.
Esse novo dado pode fazer com que a situação seja resolvida antes do inicio da temporada, o que seria algo novo na equação. Mas note-se que oficialmente, a Lotus Cars é apenas uma patrocinadora da Renault, como sublinhou Eric Boullier esta semana numa entrevista. Quando é o próprio Boullier a dizer que oficialmente, a Renault continua a ser o que é e não se chama "Lotus Renault", já se está a dizer quase tudo, não é?
Entretanto, surgiu uma segunda situação. Ontem, o Joe Saward falava no seu blog que a Renault poderia ter problemas no Canadá devido à sua estrita lei anti-tabagista, em vigor desde 1997. Segundo eles, a decoração "black and gold", que faz lembrar as cores da John Player Special, a marca da companhia Imperial Tobacco - apesar desta não ser patrocinada por eles - poderia ser impedida de correr segundo essas cores.
A hipótese é plausível, mas não acredito nela. Por que razão? A lei existe desde 1997, mas desde então que as equipas passearam por Montreal sem serem incomodadas pelas autoridades locais. É uma hipótese a ser levantada, mas é apenas mais uma mera hipótese. Mas claro, isso não é impeditivo que hajam fundamentalistas a queixar-se ao Departamento de Saúde do Quebec de que haja uma violação da lei local.
Veremos a importância deste dado novo. Não acredito na sua resolução antes do inicio da temporada, mas...
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