"Tive uma abordagem demasiado ambiciosa em relação ao carro. O motor era demasiado alto para aquilo que queremos, e quando baixamos o motor, não funcionava tão eficazmente quanto queríamos. Para além disso, tivemos demasiados problemas com o Turbo, com incontáveis falhas de óleo, e uma má distribuição de peso.”
"Para piorar as coisas, ao longo da temporada, Ecclestone, que nada percebe de técnica, decidiu interferir nos aspectos técnicos. Eu, que nos 15 anos anteriores nunca tinha tido uma conversa desse calibre... provavelmente devia ter sido devido ao seu envolvimento na direcção da Formula 1. Sendo assim, no final da temporada, aceitei o convite da McLaren e terminei a minha colaboração com a equipa."
Esta foi a explicação que Gordon Murray deu, algum tempo depois, sobre as razões porque um projeto tão radical como o Brabham BT55 redundou num fracasso e fez terminar a colaboração de Murray na Brabham, que tinha começado catorze anos antes. Como foi dito, tinha sido um carro radical, fazendo com que os pilotos corressem deitados, algo que não se via desde os anos 60. Foi também o carro onde Elio de Angelis teve o seu acidente fatal, numa sessão de testes no circuito francês de Paul Ricard, e foi também o começo do irreversível declinio da equipa de Jack Brabham até ao seu desaparecimento, em 1992.
Para ler o resto da história, podem ir ao site Podium GP, pois é o meu artigo histórico de hoje.
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