Vai fazer quase quatro anos que aconteceu: o acidente de helicóptero que tirou a vida de Colin McRae. O acidente, que ocorreu a 15 de setembro de 2007 e o matou, bem como o seu filho de cinco anos e mais duas pessoas, uma delas outra criança, foi alvo de dois inquéritos na sua Escócia natal, e uma delas, a "Scottish Fatal Accident Inquiry", publicou ontem o seu relatório final.
Segundo eles, o acidente era evitável. Nesse relatório apontam-se vários fatores negativos, especialmente ao piloto, que nesse dia fatal era o próprio McRae. Ele não só não tinha uma licença válida para voar - tinha caducado há muito - como se aponta também o fato de estar a voar a uma distância insegura, e também que não tinha treino adequado para lidar com um aparelho como aqueles. Assim sendo, descarta-se completamente a hipótese de mau tempo ou de ventos fortes, pois nesse dia fatal, o tempo não estava famoso.
Este acidente já tinha sido alvo de investigação por parte da "Air Accidents Investigation Branch", que no seu relatório final, publicado em 2009, não tinha encontrado uma causa específica para o acidente. McRae, então com 39 anos e em estado de semi-retirada do WRC, voava para a sua casa acompanhado do seu filho de cinco anos e de mais dois amigos, um deles uma criança, quando o seu Eurocopter AS350 caiu em Lanark, no norte da Escócia, a pouco mais de um quilómetro de sua casa. Nesse acidente, não houve sobreviventes.
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