É quase o mesmo filme: na qualificação de qualquer corrida deste ano, 22 pilotos dão o melhor mas no final, a pole-position fica nas mãos de Sebastian Vettel. É a décima vez em treze tentativas, e este ano ainda não houve qualquer qualificação em que o "poleman" não pertence a outra equipa que a Red Bull. Desta vez em Monza, Sebastian Vettel bateu os McLaren-Mercedes de Lewis Hamilton e Jenson Button para ficar com o primeiro lugar.
E para quem esperava que em Monza visse quebrado o "feitiço" das poles, até da boxe da Red Bull ouvia-se o espanto: "Pole-position em Monza, e que tal? Deve ser Natal..."
Ao longo da qualificação, os Red Bull marcaram sempre o ritmo, com McLaren e Ferrari a responderem. Na Q1 não houve nada de espantoso, dado que quem ficou para trás foram os do costume mais o Toro Rosso de Jaime Alguersuari, que desta vez lhe calhou a "fava". Mais interessante foi na Q2, especialmente na luta pelas últimas posições do "top ten". O Force India de Paul di Resta e o Renault de Bruno Senna lutaram até ao último instante pelo décimo posto, e isso foi favorável ao sobrinho de Ayrton, que conseguiu esse lugar no último momento. A seguir foi para as boxes e de lá não saiu, poupando um jogo de pneus para amanhã, pois provavelmente não melhoraria na grelha na terceira sessão de qualificação.
Na Q3, cedo, Sebastian Vettel colocou um tempo que o colocou logo na frente, fazendo com que todos o tentassem bater, especialmente os McLaren e os Ferrari, que estavam bam adaptados para este circuito. Lewis Hamilton bem tentou e aproximou-se muito, mas no último momento da qualificação, Vettel faz um tempo precisamente 450 centésimos de segundo mais rápido do que Lewis Hamilton, o segundo classificado. Jenson Button foi o terceiro, com mais 50 centésimos de Hamilton, mas na frente de Fernando Alonso, o quarto classificado, que conseguiu bater Felipe Massa, que foi sexto.
Entre os Ferrari ficou Mark Webber, quinto na grelha de partida no segundo Red Bull. Desta vez não só não conseguiu fazer melhor do que o seu companheiro de equipa, como também foi batido pelos McLaren e pelo Ferrari dos piloto espanhol, que de certa forma foi uma prestação desilusória. Depois de Felipe Massa ficou o Renault do russo Vitaly Petrov, que conseguiu bater os Mercedes de Michael Schumacher e Nico Rosberg. Mas no caso dos dois carros alemães, e especialmente a de Rosberg, a qualificação foi feita poupando os pneus mais macios para a corrida. E ao menos deram umas voltas, em vez de ficar parado como fez o Bruno...
Amanhã é dia de corrida, e certamente vai ter os seus motivos de emoção. Para ver se será mais do mesmo ou veremos algo diferente.
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