A dois dias do final do Dakar, na etapa de hoje entre Arequipa e Nazca, o homem do dia foi Robby Gordon, que fez um "tempo-canhão" com o seu Hummer, ficando a mais de 15 minutos na frente do russo Evgueny Novitsky, o segundo classificado.
Giniel de Villiers (Toyota) ficou em terceiro, mas já a mais de 22 minutos, com o holandês Bernhar Ten Brinke, no seu Mitsubishi, que foi o quarto mais rápido do dia, ficando logo à frente do Mini de Nani Roma, que não capitalizou grandemente com as dificuldades também sentidas pelo líder da geral, Stéphane Peterhansel, que foi sétimo com o seu MINI, perdendo cerca de três minutos para Roma.
Mas Gordon, que passa por contestação devido a irregularidades no motos e que levaram a uma desclassificação inicial, que recorreu e está a ser apreciado, quando chegou ao final da etapa, em Nazca, soltou o verbo: "Hoje provei que os Mini são para meninas, e deixei-os a mais de vinte minutos.", começou por dizer explicitamente para quisesse ouvir.
Depois justificou: "O meu carro é o mesmo do ano passado e o sistema que eu tive no ano transato é o mesmo que foi aprovado pelos Comissários Técnicos. Não há qualquer entrada de ar adicional e pelos vistos mudaram de ideias! Estou completamente lixado com o Stéphane e com o Nani que questionaram a minha honestidade, dizendo que eu sou um trapaceiro. Mas hoje dei-lhes um pontapé no c*.", referiu Robby Gordon.
Quanto aos pilotos nacionais, o piloto do Mini X-Raid, Ricardo Leal dos Santos ficou na 9ªposição. "Os carros que abriam a pista e onde nós estamos incluídos, foram desta vez traídos pelo facto de as motos terem optado por um traçado entre dunas que não era nada favorável aos automóveis. Numa zona de dunas pouco espaçadas entre si, foi difícil progredir sem atascar ou cair em buracos. Se juntarmos a isso uma tempestade de areia que nos limitou a visibilidade, é obvio que o dia foi muito complicado", referiu Ricardo Leal dos Santos à chegada a Nazca.
Já Carlos Sousa ficou imediatamente a seguir, na 10ªposição, com o piloto da Great Wall a ter de abrandar o seu ritmo devido a problemas físicos sofridos pelo seu navegador, Jean-Pierre Garcin. "Começámos muito bem a etapa, mas depois tive que mesmo que levantar o pé porque o Jean-Pierre começou a sentir-se muito mal, queixando-se de fortes dores no pescoço e na cabeça, ainda devido às mazelas do choque de ontem na duna. Por momentos, cheguei a pensar que teríamos que desistir, mas lá conseguimos continuar, embora a um ritmo bem mais lento que na primeira parte da especial", começou por contar Carlos Sousa à chegada ao acampamento de Nazca.
"Sem notas, acabei por errar um cruzamento e fazer mais 7 km para a frente e para trás, o suficiente para chegar às dunas já depois dos primeiros camiões e quando a areia já estava muito destruída. Enfim, mais um dia para esquecer e que só acabará agora no hospital, onde o Jean-Pierre vai ser examinado pelos médicos para saber se poderá continuar em prova", concluiu o piloto da Great Wall.
Giniel de Villiers (Toyota) ficou em terceiro, mas já a mais de 22 minutos, com o holandês Bernhar Ten Brinke, no seu Mitsubishi, que foi o quarto mais rápido do dia, ficando logo à frente do Mini de Nani Roma, que não capitalizou grandemente com as dificuldades também sentidas pelo líder da geral, Stéphane Peterhansel, que foi sétimo com o seu MINI, perdendo cerca de três minutos para Roma.
Mas Gordon, que passa por contestação devido a irregularidades no motos e que levaram a uma desclassificação inicial, que recorreu e está a ser apreciado, quando chegou ao final da etapa, em Nazca, soltou o verbo: "Hoje provei que os Mini são para meninas, e deixei-os a mais de vinte minutos.", começou por dizer explicitamente para quisesse ouvir.
Depois justificou: "O meu carro é o mesmo do ano passado e o sistema que eu tive no ano transato é o mesmo que foi aprovado pelos Comissários Técnicos. Não há qualquer entrada de ar adicional e pelos vistos mudaram de ideias! Estou completamente lixado com o Stéphane e com o Nani que questionaram a minha honestidade, dizendo que eu sou um trapaceiro. Mas hoje dei-lhes um pontapé no c*.", referiu Robby Gordon.
Quanto aos pilotos nacionais, o piloto do Mini X-Raid, Ricardo Leal dos Santos ficou na 9ªposição. "Os carros que abriam a pista e onde nós estamos incluídos, foram desta vez traídos pelo facto de as motos terem optado por um traçado entre dunas que não era nada favorável aos automóveis. Numa zona de dunas pouco espaçadas entre si, foi difícil progredir sem atascar ou cair em buracos. Se juntarmos a isso uma tempestade de areia que nos limitou a visibilidade, é obvio que o dia foi muito complicado", referiu Ricardo Leal dos Santos à chegada a Nazca.
Já Carlos Sousa ficou imediatamente a seguir, na 10ªposição, com o piloto da Great Wall a ter de abrandar o seu ritmo devido a problemas físicos sofridos pelo seu navegador, Jean-Pierre Garcin. "Começámos muito bem a etapa, mas depois tive que mesmo que levantar o pé porque o Jean-Pierre começou a sentir-se muito mal, queixando-se de fortes dores no pescoço e na cabeça, ainda devido às mazelas do choque de ontem na duna. Por momentos, cheguei a pensar que teríamos que desistir, mas lá conseguimos continuar, embora a um ritmo bem mais lento que na primeira parte da especial", começou por contar Carlos Sousa à chegada ao acampamento de Nazca.
"Sem notas, acabei por errar um cruzamento e fazer mais 7 km para a frente e para trás, o suficiente para chegar às dunas já depois dos primeiros camiões e quando a areia já estava muito destruída. Enfim, mais um dia para esquecer e que só acabará agora no hospital, onde o Jean-Pierre vai ser examinado pelos médicos para saber se poderá continuar em prova", concluiu o piloto da Great Wall.
Nas motos, continua o deuelo "Després versus Coma", imune ao mau tempo. O espanhol venceu hoje e voltou ao comando da prova, agora a um minuto e 35 segundos a Cyril Després, numa classificativa onde ele foi sempre um dos mais rápidos, conseguindo um ritmo elevando. No final da etapa, que ganhou, deixou o francês a três minutos e 57 segundos e recuperou a liderança. Outro espanhol, Joan Barreda Port, aos comandos da sua Husqvarna, ficou no segundo lugar, a dois minutos e 43 segundos de Marc Coma, enquanto Jordi Villadoms, na sua KTM, foi o terceiro melhor, a três minutos e dez segundos.
Cyril Despres foi o quarto melhor de hoje, ficando à frente de Paulo Gonçalves, que perdeu cinco minutos e 25 segundos aos comandos da sua Husqvarna, mas continua a tentar recuperar posições após a sua penalização de seis horas que arruinou a sua corrida. Ruben Faria, no seu KTM, foi o sexto no dia de hoje, perdendo sete minutos e 25 segundos, mas também recupera em relação ao dia de ontem. Hélder Rodrigues, na sua Yamaha, foi o sétimo melhor hoje, perdendo sete minutos e 31 segundos para o vencedor. Ainda assim, o seu lugar no pódio permanece seguro, já que Villadoms está a mais de 25 minutos de Rodrigues, ao passo que o português está já a uma hora, 13 minutos e 49 segundos do líder da prova.
Amanhã, motos, carros e camiões farãso a etapa entre Nazca e Pisco, no total de 375 quilómetros, 275 dos quais em especial cronometrada. E o Dakar está a chegar ao fim, com nada ainda decidido.
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