A razão pelo qual muitas personalidades famosas, politicos, artistas, etc e tal contratam relações públicas ou assessores de imprensa serve um pouco para "minorar os estragos" que esta gente - que também são seres humanos - de quando em quando provocam. Ninguém está livre de um mau dia no escritório, mas quando isso acontece a uma personalidade famosa, o impacto é maior.
Nestes tempos de Twitter e Facebook, a revolução das redes sociais, onde uma personalidade famosa é seguida por, pelo menos, um milhão de seguidores, as suas declarações têm impacto. Não há filtros, não há acessores - em alguns casos, outros, tem uma pessoa que se encarrega de escrever "tweets" - e a margem para que as coisas acabem em asneira é enorme. Como no caso de Lewis Hamilton.
Toda a gente sabe que está de saída da McLaren, rumo à Mercedes. E toda a gente tem conhecimento que as suas atitudes no Twitter, sem filtro, são no mínimo questionáveis. O caso da Belgica, onde colocou dados da telemetria para toda a gente ver, foi o melhor exemplo, e este domingo, depois do GP do Japão, em Suzuka, ele voltou a escrever... e a causar polémica.
Primeiro, colocou esta menagem:
"@LewisHamilton Just noticed @jensonbutton unfollowed, thats a shame. After 3 years as teammates, I thought we respected one another but clearly he doesn't."
(Descobri que @jensonbutton deixou de me seguir, o que é pena. Após três anos como companheuros de equipa, pensava que nos respeitavamos como companheiros de equipa, mas claramente, parece que não)
As reações na "Twittersfera" foram na sua maioria a criticar Hamilton pela sua atitude. Entre a critica e o gozo, alguns afirmaram que esta é uma atitude típica de um garoto mimado, que anda há muito fora do contacto com a realidade. E este ataque a Button mostrou que as coisas na McLaren andam, no mínimo, tensas, e que aquilo que a marca quer passar, de harmonia (vide os cartoons da marca que aparece em cada domingo de Grande Prémio), estão muito longe da realidade.
Para piorar as coisas, houve quem reagiu afirmando que Button nunca seguiu Hamilton, o que é diferente de alguém que deixou de seguir outra pessoa, revelando que o piloto britânico cometeu uma enorme "gaffe", que tentou corrigir. Mas...
"My bad, just found out Jenson never followed me. Don't blame him! Need to be on Twitter more!"
(Desculpem lá, descobri que o Jenson nunca me seguiu. Não o culpem! Preciso de estar mais vezes no Twitter)
Quem lê esta mensagem, julga que Hamilton está a pensar que toda esta agitação é culpa de Button, quando na realidade é o contrário. E digo isto por causa da parte "Não o culpem!". O resultado foi que, em vez de acalmar as coisas, o sarcasmo foi ainda maior. Como fez o austríaco Alexander Wurz, atualmente piloto da Toyota na sua equipa de Endurance: “@Jensonbutton segue-me no Twitter e nunca fui seu companheiro”, atirou.
Em suma, Lewis Hamilton perdeu uma oportunidade de estar calado, e as suas atitudes só o diminuiram e pioraram a sua reputação perante os fãs da Formula 1. Button, sem escrever uma unica letra, foi o grande vencedor da noite, e provavelmente só deve ter sabido disso depois de mais uma boa noite nos braços da sua amada Jéssica Michibata e rido a altos berros sobre toda esta situação.
O Luis Fernando Ramos, o Ico, resumuiu otimamente toda esta situação no post que escreveu hoje:
"Ao optar pela via pública, Hamilton sublinhou que ainda possui dificuldades em relação a autoconfiança - digo isto da pessoa, não do piloto. É legal, mostra o lado humano de esportistas que muitas vezes são idealizados como infalíveis super-heróis por seus fãs.
A presença deles no twitter é bacana. Nos casos de Rubens Barrichello, Fernando Alonso e do próprio Hamilton quando se tornou mais ativo na mídia social a partir do meio deste ano, o canal teve o positivo de efeito de apagar o foco deturpado que muitas vezes os fãs tinham deles. Se mostrar sem os filtros indesejados das agências de marketing ou do jornalismo inacurado fez muito bem para eles.
Mas é preciso haver um limite. Atacar um colega de pista de forma pública está claramente além dele. Quando ainda por cima não se tem razão, fica ainda mais ridículo. Nestas horas fica mais fácil porque alguns, como Sebastian Vettel, preferem ficar longe das mídias sociais. (...)"
Concordo plenamente.
Em suma, Lewis Hamilton perdeu uma oportunidade de estar calado, e as suas atitudes só o diminuiram e pioraram a sua reputação perante os fãs da Formula 1. Button, sem escrever uma unica letra, foi o grande vencedor da noite, e provavelmente só deve ter sabido disso depois de mais uma boa noite nos braços da sua amada Jéssica Michibata e rido a altos berros sobre toda esta situação.
O Luis Fernando Ramos, o Ico, resumuiu otimamente toda esta situação no post que escreveu hoje:
"Ao optar pela via pública, Hamilton sublinhou que ainda possui dificuldades em relação a autoconfiança - digo isto da pessoa, não do piloto. É legal, mostra o lado humano de esportistas que muitas vezes são idealizados como infalíveis super-heróis por seus fãs.
A presença deles no twitter é bacana. Nos casos de Rubens Barrichello, Fernando Alonso e do próprio Hamilton quando se tornou mais ativo na mídia social a partir do meio deste ano, o canal teve o positivo de efeito de apagar o foco deturpado que muitas vezes os fãs tinham deles. Se mostrar sem os filtros indesejados das agências de marketing ou do jornalismo inacurado fez muito bem para eles.
Mas é preciso haver um limite. Atacar um colega de pista de forma pública está claramente além dele. Quando ainda por cima não se tem razão, fica ainda mais ridículo. Nestas horas fica mais fácil porque alguns, como Sebastian Vettel, preferem ficar longe das mídias sociais. (...)"
Concordo plenamente.
1 comentário:
é um grande piloto, mas muito cheio de mimimi.
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