Por fim, terminou o Rali da Catalunha, com Sebastien Löeb a ser o vencedor quase inevitável, dado que parte deste rali era disputado em asfalto. aos 38 anos, o piloto francês encerrou a sua carreira a tempo inteiro nos ralis da única maneira que sabia fazer: vencendo o rali, elevando o seu recorde para 76.
Foi uma vitória comemorada com champanhe e provavelmente com um sentimento de nostalgia, pelo facto do piloto mais vitorioso de ralis se retirar para tentar a sua sorte na Endurance, mas um sentimento de alivio na concorrência, pois pela primeira vez em quase dez anos, irá ter uma chance real de chegar ao título.
No final do rali da Catalunha, Löeb foi o melhor, diante de Jari-Matti Latvala e de Mikko Hirvonen, mas não foi uma vitória fácil: o duelo entre ele e Latvala foi ao segundo, acabando ambos com uma diferença de sete segundos, com o finlandês a ser o melhor na Power Stage. Mads Ostberg foi o quarto classificado, na frente do finlandês Jarkko Nikara, que a bordo do Mini Cooper JCW WRC da Prodrive, foi o quinto classificado, o seu melhor lugar de sempre, beneficiando dos despistes de Ott Tanak e Hans Weijs, que capotou o seu Citroen DS3 WRC.
Craig Breen foi o sexto classificado, num Ford Fiesta S2000, conseguindo assim o titulo no SWRC e no último ano de homologação destes carros, que em 2013 vão ser substituídos pelos RRC. Chris Atkinson foi o sétimo no seu Mini da Motorsport Itália, seguido do Proton de Per-Gunnar Andersson, do Mini de Dani Sordo e do Ford Fiesta de Evgueny Novikov, que sofreu uma penalização de dez minutos devido ao desgaste dos seus pneus.
E assim terminou o Mundial de Ralis de 2012. Espera-se que em 2013, na nova era dos ralis, haja um maior equilibrio e as expectativas que existem sobre os dois novos construtores, Volkswagen e a Hyundai, sejam satisfeitas.
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