A subida de Pikes Peak acontece todos os anos no final deste mês de junho no estado americano do Colorado, e apesar de aqui na Europa só damos atenção quando alguma marca coloca um dos seus "monstrtos" para bater o recorde da subida (Audi e Peugeot no final da década de 80, com Walter Rohrl e Ari Vatanen, Peugeot de novo em 2013 com Sebastien Löeb), este ano, a excentricidade estava garantida graças a um protótipo LMP2 da ARX, com motor Honda, que iria ser guiado por Justin Wilson. Digo "iria", porque esta quarta-feira, o carro foi retirado da lista de inscritos devido a problemas de motor que não poderiam ser resolvidos em tempo útil.
"É com pesar que anunciamos a retirada do nosso protótipo ARX-04b LMP2 do Pikes Peak International Hill Climb deste fim de semana", começa por dizer o comunicado da Honda Performance Development. "Tomámos esta decisão após ter encontrado uma série de problemas mecânicos que não poderiam ser resolvidos no local, e em reconhecimento ao fato de que nós não seriamos capazes de corrigir esses problemas em tempo útil para tornar o carro suficientemente competitivo no evento de domingo", continuou.
"Nós entramos em Pikes Peak com o ARX-04b como um exercício exploratório e, embora o carro não participe mais no evento, reunimos uma grande quantidade de informações úteis a partir do qual iremos investir no desenvolvimento do carro para o Pikes Peak do próximo ano. Queremos expressar a nossa gratidão aos membros da equipe da Extreme Speed Motorsports, que nos ajudaram a preparar o carro, bem como o nosso piloto de longa data Justin Wilson, a quem nós orgulhosamente selecionamo-lo para que o guiasse até ao topo da montanha", concluiu.
A aventura da ARX apareceu este ano, poucas semanas após a participação de dos dos seus carros nas 24 Horas de Le Mans, onde terminaram na 15ª e 28ª posições. A participação seria na classe Unlimited, com a ideia de bater o recorde de subida, de 8.13,373 segundos, que pertence desde 2013 ao Peugeot 208 de Sebastien Löeb. Mas quer a HPD, quer a Extreme Sports, sempre disseram que a ideia de participar este ano tinha mais a ver com uma exploração, para ver como as coisas funcionariam, para no ano seguinte atacar o atual recorde.
Veremos como acontecerá no ano que vêm.
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