Foi duro, foi apertado, e no final o melhor foi o açoriano Ricardo Moura, no seu Ford Fiesta R5. O atual campeão nacional conseguiu bater José Pedro Fontes por meros 3,9 segundos, depois de uma luta dura entre eles, com mais alguns protagonistas, como Pedro Meireles e João Barros. Meireles, com o seu Skoda, esteve prestes a vencer, mas dois piões em Espite deitou tudo a perder, perdendo um minuto e caindo para o quarto posto final.
Com isto, o piloto de São Miguel venceu o Rali Vidreiro pela terceira vez na sua carreira, depois das vitórias em 2011 e 2012.
O filme deste sábado começa onde deixamos no dia anterior, onde José Pedro Fontes tinha terminado o dia a liderar, depois de duas passagens pela classificativa do Farol e da Super-Especial no centro da Marinha Grande. O dia de hoje começou com Carlos Martins, no seu Skoda Fabia S2000, ter começado ao ataque. Mas apesar de ter vencido a primeira classificativa do dia, a primeira passagem por Caranguejeira, Martins onde acabou a sair de estrada na classificativa seguinte, em Espite.
A partir daqui, assistiu-se a uma luta a quatro entre Fontes, Moura, Meireles e o Ford de João Barros. O piloto açoriano comandava após as duas primeiras classificativas do dia, com uma vantagem de 1,3 segundos sobre Pedro Meireles, e 7,6 segundos sobre José Pedro Fontes. João Barros era o quarto, a 8,1 segundos, e todos estavam a dar mais de meio minuto sobre Adruzilo Lopes, no seu Subaru Impreza, no quinto posto.
Meireles continuou a ser veloz, e quando chegou ao Pinhal do Rei, para a última classificativa da manhã, voltou a vencer, mesmo que tenha conseguido o mesmo tempo do que... José Pedro Fontes! E isso foi mais do que suficiente para passar à liderança, com 0,9 segundos de diferença sobre o piloto açoriano, e com José Pedro Fontes a ser o terceiro, a 6,3 segundos.
A tarde reservava as segundas passagens pelas classificativas da manhã, e na Caranguejeira, Fontes tinha sido o mais veloz, mas Meireles tinha sido o terceiro e aumentava a diferença para 1,2 segundos.
Mas na classificativa seguinte, em Espite, o piloto de Guimarães sofreu dois piões e perdeu um minuto e sete segundos, perdendo a chance de vitória e ficando até fora do pódio. O grande beneficiado tinha sido Ricardo Moura, com 2,7 segundos sobre José Pedro Fontes, e tinha a liderança segura por 7,3 segundos sobre o piloto da Citroen.
“Talvez pelo desconhecimento do carro, no oitavo troço, que estava muito sujo, numa curva, arrisquei um pouco e fiz um pião, perdendo muito tempo. Logo a seguir, tentei recuperar, mas apanhei outra curva com muitas pedras. Passei com o carro pelo meio e fiz novo pião, perdendo mais um pouco. Isto estragou em termos de resultado final, mas fica a exibição e a sensação do dever cumprido, pois para quem nunca tinha andado no carro, ter um ritmo destes, foi muito bom, e deixa-me muito satisfeito”, admitiu o piloto de Guimarães.
E na última classificativa, no Pinhal do Rei, Moura segurou os ataques de Fontes, que venceu com 3,4 segundos de vantagem, reduzindo a diferença para 3,9 segundos.
Fontes, apesar de derrotado, estava contente com o resultado: “Fizemos tudo o que pudemos num rali em que nunca consegui imprimir o meu andamento. Ainda assim, assegurámos o segundo lugar final e dois pontos adicionais resultantes das cinco vitórias em especiais. Fomos, aliás, a equipa que mais troços ganhou. Infelizmente não conseguimos fazer melhor e agora temos de olhar em frente, resolver os problemas com o carro e começar desde já a preparar a próxima prova, que, ainda para mais, é extremamente exigente. Queremos estar na máxima força no Rali Vinho Madeira!”, respondeu o piloto da Citroen.
João Barros foi o terceiro na especial e terceiro na geral, com 31,1 segundos de diferença para o vencedor, enquanto que Pedro Meireles salvou o dia com o quarto posto, a um minuto e cinco segundos do vencedor. Carlos Vieira, no seu Porsche, foi o sexto classificado, a um minuto e 19 segundos, na frente de Adruzilo Lopes.
Fontes, apesar de derrotado, estava contente com o resultado: “Fizemos tudo o que pudemos num rali em que nunca consegui imprimir o meu andamento. Ainda assim, assegurámos o segundo lugar final e dois pontos adicionais resultantes das cinco vitórias em especiais. Fomos, aliás, a equipa que mais troços ganhou. Infelizmente não conseguimos fazer melhor e agora temos de olhar em frente, resolver os problemas com o carro e começar desde já a preparar a próxima prova, que, ainda para mais, é extremamente exigente. Queremos estar na máxima força no Rali Vinho Madeira!”, respondeu o piloto da Citroen.
João Barros foi o terceiro na especial e terceiro na geral, com 31,1 segundos de diferença para o vencedor, enquanto que Pedro Meireles salvou o dia com o quarto posto, a um minuto e cinco segundos do vencedor. Carlos Vieira, no seu Porsche, foi o sexto classificado, a um minuto e 19 segundos, na frente de Adruzilo Lopes.
Agora, máquinas e pilotos voltam à ação na Madeira, no final do mês de julho.
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