Depois de vermos a Formula 1 em clássicos do automobilismo, esta chega a um lugar de novo-rico. Um lugar onde esta está a ser mostrada como o culminar da ambição de um poder quase absoluto. A cidade de Sochi foi palco dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2014, numas olimpíadas que transformaram toda uma região, perto no Mar Negro, e que é um dos destinos de férias dos russos em geral. A Formula 1 por lá serve para dar uso às instalações após os Jogos Olímpicos, mas pelo que se tem falado, há zonas que mais parece uma cidade fantasma, e as autoridades pouco fazem para promover o automobilismo por lá. E se for assim, diremos que é em breve será mais um exemplo da aposta falhada de Bernie Ecclesone em a levar para novos locais: elefantes brancos abandonados após meia dúzia de anos de uso.
Quem viu a cena de ontem, onde Felipe Massa estava a "cochilar" no seu Williams enquanto esperava para encarar a chuva russa, viu que era o melhor símbolo do que é esta corrida russa: cinzenta e sem emoção. E as esperanças por algo melhor parecem ser diminutas. Fala-se que o número de espectadores será bem diminuto.
Mas a qualificação começava com menos um elemento. O espanhol Carlos Sainz Jr sofreu um despiste na terceira sessão de treinos livres, quando bateu forte no muro de proteção com o seu Toro Rosso. Levado para o hospital, foi submetido a uma bateria de exames e decidido que passaria a noite em observação, falhando assim a qualificação.
Com um lugar preenchido, a qualificação começou com piso seco e os motores Mercedes a demonstrarem a sua força. Lewis Hamilton e Nico Rosberg cedo dominaram as tabelas de tempos, e até outros pilotos com o motor alemão como Nico Hulkenberg, também começaram a ter tempos próximos da liderança. Atrás, apesar da McLaren terem feito bons tempos de inicio, cairam inevitavelmente para o final do pelotão e na "degola" da Q1, para além dos Manor-Marussia, Fernando Alonso ficou para trás, com o Sauber de Marcus Ericsson a fazer-lhe companhia. Já se sabia que o piloto espanhol teria uma penalização absurda - 35 lugares na grelha por causa de mais uma troca de motor - mas ficar de fora por performance significa que as coisas não terão uma melhoria imediata...
Na Q2, as coisas começaram com problemas na telemetria do carro de Lewis Hamilton, mas nada que pudesse ser resolvido através do rádio. Tanto que chegou a fazer um tempo de 1.37,672, a mais de seis centésimos de Nico Rosberg. Mas este não se abateu e fez 1.37,500, menos 172 centésimos que o inglês. Enquanto que os pilotos começavam a marcar um tempo para garantir a ida à Q3, Felipe Massa tinha problemas para lá chegar, graças ao tráfego que apanhava na suas voltas lançadas. No final, conseguiu apenas o 15º posto na grelha, ao mesmo tempo que o seu companheiro de equipa, Valtteri Bottas era o melhor do resto, conseguindo até bater os Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.
Quem os acompanhava na Q3 eram, para além dos Mercedes, Bottas e os Ferrari, também o Red Bull de Daniel Ricciardo, os Force India, o Toro Rosso de Max Verstappen e o Lotus-Renault de Romain Grosjean. Podem imaginar os que ficaram de fora: além de Massa e o McLaren de Jenson Button, também ficaram o Lotus-Renault de Pastor Maldonado, o Red Bull de Daniil Kvyat e o Sauber de Felipe Nasr.
E por fim, na Q3, as coisas aqueceram bastante na luta pela pole-position. Se Kimi Raikkonen começou a abrir as hostilidades, seguido por Sebastian Vettel, cedo os Mercedes responderam: colocando os super-macios, Rosberg fazia 1.37,113 e conseguia uma rara derrota a Lewis Hamilton nesta temporada, ficando com a pole-position. Valtteri Bottas confirmou as boas indicações na Q2 e ficou com o terceiro tempo, na frente dos Ferrari. Os Force India ficaram a seguir, com o sexto e o sétimo tempo, com Hulkenberg na frente de Perez. Romain Grosjean era o oitavo, com Max Verstappen e Daniel Ricciardo a fechar o "top ten".
Assim sendo, a corrida russa poderia ter alguma ação interessante, para o dia de amanhã, mas para quem conhece as coisas nesta temporada, não se deve colocar muitas esperanças nesse campo. A corrida do ano anterior foi das mais aborrecidas da temporada, e por aqui, não há muitas esperanças nesse campo. Veremos no que vai dar. Ainda por cima, se o pior acontecer, é um fim de semana de boas alternativas, principalmente na madrugada, como o MotoGP em Motegi, a Bathurst 1000 ou as Seis Horas de Fuji...
Com um lugar preenchido, a qualificação começou com piso seco e os motores Mercedes a demonstrarem a sua força. Lewis Hamilton e Nico Rosberg cedo dominaram as tabelas de tempos, e até outros pilotos com o motor alemão como Nico Hulkenberg, também começaram a ter tempos próximos da liderança. Atrás, apesar da McLaren terem feito bons tempos de inicio, cairam inevitavelmente para o final do pelotão e na "degola" da Q1, para além dos Manor-Marussia, Fernando Alonso ficou para trás, com o Sauber de Marcus Ericsson a fazer-lhe companhia. Já se sabia que o piloto espanhol teria uma penalização absurda - 35 lugares na grelha por causa de mais uma troca de motor - mas ficar de fora por performance significa que as coisas não terão uma melhoria imediata...
Na Q2, as coisas começaram com problemas na telemetria do carro de Lewis Hamilton, mas nada que pudesse ser resolvido através do rádio. Tanto que chegou a fazer um tempo de 1.37,672, a mais de seis centésimos de Nico Rosberg. Mas este não se abateu e fez 1.37,500, menos 172 centésimos que o inglês. Enquanto que os pilotos começavam a marcar um tempo para garantir a ida à Q3, Felipe Massa tinha problemas para lá chegar, graças ao tráfego que apanhava na suas voltas lançadas. No final, conseguiu apenas o 15º posto na grelha, ao mesmo tempo que o seu companheiro de equipa, Valtteri Bottas era o melhor do resto, conseguindo até bater os Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen.
Quem os acompanhava na Q3 eram, para além dos Mercedes, Bottas e os Ferrari, também o Red Bull de Daniel Ricciardo, os Force India, o Toro Rosso de Max Verstappen e o Lotus-Renault de Romain Grosjean. Podem imaginar os que ficaram de fora: além de Massa e o McLaren de Jenson Button, também ficaram o Lotus-Renault de Pastor Maldonado, o Red Bull de Daniil Kvyat e o Sauber de Felipe Nasr.
E por fim, na Q3, as coisas aqueceram bastante na luta pela pole-position. Se Kimi Raikkonen começou a abrir as hostilidades, seguido por Sebastian Vettel, cedo os Mercedes responderam: colocando os super-macios, Rosberg fazia 1.37,113 e conseguia uma rara derrota a Lewis Hamilton nesta temporada, ficando com a pole-position. Valtteri Bottas confirmou as boas indicações na Q2 e ficou com o terceiro tempo, na frente dos Ferrari. Os Force India ficaram a seguir, com o sexto e o sétimo tempo, com Hulkenberg na frente de Perez. Romain Grosjean era o oitavo, com Max Verstappen e Daniel Ricciardo a fechar o "top ten".
Assim sendo, a corrida russa poderia ter alguma ação interessante, para o dia de amanhã, mas para quem conhece as coisas nesta temporada, não se deve colocar muitas esperanças nesse campo. A corrida do ano anterior foi das mais aborrecidas da temporada, e por aqui, não há muitas esperanças nesse campo. Veremos no que vai dar. Ainda por cima, se o pior acontecer, é um fim de semana de boas alternativas, principalmente na madrugada, como o MotoGP em Motegi, a Bathurst 1000 ou as Seis Horas de Fuji...
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