George Follmer, no seu Shadow, no circuito de Montjuich, em Barcelona, a caminho do seu unico pódio da sua curta carreira na Formula 1, numa fotografia tirada por Bernard Cahier.
Follmer, que faz 82 anos esta quarta-feira, pode não ser muito conhecido pelos seus feitos na Formula 1, mas tem uma enorme carreira nos Trans-Am, USAC e Can-Am americanos, a bordo de máquinas que vão desde AMC Javelin, até aos Porsche de Can-Am, ao lado de pilotos como Mark Donohue ou Jackie Oliver.
Campeão da Trans-Am em 1968 e 1976, e da Can-Am em 1972, no lugar do aleijado Donohue, no Porsche 917-10 Turbo dominante que a imprensa especializada decidiu apelidá-lo de "George-Am", Follmer foi convidado para correr na Europa, algo que uma geração de pilotos no seu tempo fazia de forma algo frequente, para ver como paravam as coisas. Tornou-se o "rookie" mais velho desde a década de 50, quando se estreou com... 39 anos! Mario Andretti foi o que fez por mais tempo (dadas as suas origens italianas), mas depois outros como Peter Revson, Donohue ou Danny Ongais tentaram a sua sorte, com resultados variáveis. Tirando Andretti, o mais bem sucedido foi Revson, com duas vitórias em 1973.
Depois da Formula 1, ainda voltou à Europa, aos 52 anos, para correr as 24 Horas de Le Mans a bordo de um Porsche 956 da Joest Racing, conseguindo um honroso terceiro posto.
Hoje em dia, para além do seu nome no Motorsports Hall of Fame, existe um carro com o seu nome. O Mustang Saleen/Follmer Edition, do qual foram feitos 250 exemplares, foi mostrado em 2013 para honrar a sua presença no Trans-Am de 1969. Preparado pela Saleen, e com todos os exemplares de vermelho, tem um motor de 5 litros e uma caixa de velocidades manual de seis velocidades e basicamente era uma homenagem a um dos grandes do automobilismo americano da segunda metade do século XX.
Assim sendo, Feliz Aniversário, sr. Follmer!
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