A Williams decidiu esta semana que quer um veterano a guiar o seu carro em 2018, ao lado de Lance Stroll. Felipe Massa, Robert Kubica e Paul di Resta serão os pilotos seleccionados nesta "shortlist" do qual se espera que saia o piloto titular para a próxima temporada.
A grande razão para que a equipa de Grove queira um piloto veterano (ou mais velho) na sua equipa prende-se, essencialmente, com o patrocinador. a Martini deseja ter um piloto veterano nas suas fileiras porque Stroll têm apenas 18 anos e se ele pode ter idade para conduzir na maior parte dos países, em alguns sítios, ele ainda é menor de idade em relação a bebidas alcoólicas. Assim sendo, a ideia de ter dois jovens na equipa, parecendo ser boa no papel, nestas circunstâncias, não pode ser dessa forma.
Primeiro que tudo, Felipe Massa. Aos 36 anos, a sua carreira pode estar no seu ocaso, e em 2016, chegou a se despedir dos adeptos. Mas a partida de Valtteri Bottas para a Mercedes baralhou as coisas e Massa foi chamado para poder correr por mais uma temporada. Nesta corrida, ele acredita que é o favorito. Aliás, sendo ele o atual titular do lugar, acha que tem os argumentos mais interessantes para permanecer no lugar em 2018:
“Eu diria que, definitivamente, tenho todas as pessoas que entendem de corridas ao meu lado – engenheiros e tudo mais. Isso é o que importa para mim”, começou por dizer o piloto brasileiro. “Para ser honesto, estamos conversando com a equipa, e ela conhece a cem por cento os meus argumentos para ficar por mais um ano”, continuou.
“Eu sempre fui um piloto profissional e vou acabar como um piloto profissional, assim como comecei minha carreira. Isso é o mais importante para mim. A equipa sabe o que eu posso entregar”, concluiu.
Há, contudo, outro candidato. O polaco Robert Kubica pode estar fora de competição desde 2010, mas neste verão fez alguns testes com a Renault, onde mostrou que estava perfeitamente adaptado à condução de um Formula 1, apesar do seu braço totalmente mutilado pelo seu acidente no inicio de 2011 no Rali Ronda di Andora. Kubica chegou a ser uma chance na Renault, mas o lugar acabou por ficar nas mãos de Carlos Sainz Jr.
Contudo, o próprio Kubica fez questão de dizer à revista Auto, publicada pela FIA, que as suas chances de regresso são fracas: “Sou muito realista e sei que as minhas hipóteses de regressar ao volante de um Formula 1 a tempo inteiro são muito ténues”.
Nessa entrevista, ele afirmou que gostou do resultado dos testes que fez com a Renault, no verão, especialmente como reagiu à condução de um Formula 1: “De cada vez que ando descubro os meus novos limites, mas sempre esperei um dia ter a minha oportunidade de regressar. Fiz muitos quilómetros no simulador e apenas corri noutras disciplinas, mas sabia que apenas a Formula 1 me podia dar as sensações muito particulares que conheci, como se veio a verificar”, continuou.
Para acrescentar a isso, falou-se que Lawrence Stroll, o pai de Lance, poderia estar contra um teste de Kubica com um Williams. Ele iria usar um chassis de 2014, usado pelo seu filho em 2016, quando ele começou a se adaptar à Formula 1, durante o fim de semana do GP do Japão. Não quer dizer que ele esteja contra a presença de Kubica na equipa, apenas não o quer usar o carro.
No meio disto tudo, há um terceiro elemento: o escocês Paul di Resta. Atual piloto do DTM, esteve na Formula 1 entre 2011 e 2013, pela Force India, e embora não tenha conseguido qualquer pódio, conseguiu 121 pontos em 59 corridas. Este ano, saltou para o carro da Williams na Hungria, quando Felipe Massa ficou maldisposto nesse fim de semana. Atualmente, ele é o piloto de reserva da equipa, e deseja um regresso ao lugar e a uma competição do qual está ausente há quatro temporadas.
Na realidade, a Williams não tem pressa nesse campo, dado que não irão aparecer muitas vagas no pelotão. Contudo, a decisão terá de ser tomada antes do final da temporada, para já começar a planear a temporada de 2018, e também para ajudar Stroll a consolidar o seu crescimento na Formula 1, o que também é importante.
Mas em suma, tudo isto é uma corrida para... ou dar uma segunda chance, ou retomar uma carreira, ou prolongá-la. Daí ser quase uma corrida de anciãos.
Para acrescentar a isso, falou-se que Lawrence Stroll, o pai de Lance, poderia estar contra um teste de Kubica com um Williams. Ele iria usar um chassis de 2014, usado pelo seu filho em 2016, quando ele começou a se adaptar à Formula 1, durante o fim de semana do GP do Japão. Não quer dizer que ele esteja contra a presença de Kubica na equipa, apenas não o quer usar o carro.
No meio disto tudo, há um terceiro elemento: o escocês Paul di Resta. Atual piloto do DTM, esteve na Formula 1 entre 2011 e 2013, pela Force India, e embora não tenha conseguido qualquer pódio, conseguiu 121 pontos em 59 corridas. Este ano, saltou para o carro da Williams na Hungria, quando Felipe Massa ficou maldisposto nesse fim de semana. Atualmente, ele é o piloto de reserva da equipa, e deseja um regresso ao lugar e a uma competição do qual está ausente há quatro temporadas.
Na realidade, a Williams não tem pressa nesse campo, dado que não irão aparecer muitas vagas no pelotão. Contudo, a decisão terá de ser tomada antes do final da temporada, para já começar a planear a temporada de 2018, e também para ajudar Stroll a consolidar o seu crescimento na Formula 1, o que também é importante.
Mas em suma, tudo isto é uma corrida para... ou dar uma segunda chance, ou retomar uma carreira, ou prolongá-la. Daí ser quase uma corrida de anciãos.
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