O Rali Safari vai tentar voltar ao calendário do WRC em 2020, caso consiga cumprir os critérios da FIA. Jean Todt, que anda a "apadrinhar" o seu regresso, recebeu na semana passada em Paris o Ministro dos Desportos queniano e o organizador do Rali Safari no sentido de assinarem um protocolo no sentido da edição de 2019 se tornar num "rali candidato", onde membros da FIA estarão a observar a sua organização no sentido de dar - ou não - a luz verde no sentido de os acolher daqui a dois anos.
Para além disso, também esteve Olivier Ciesla, o promotor do WRC, que aproveitou para afirmar que o eventual regresso não significará as longas classificativas do passado, com centenas de quilómetros de extensão.
"Este é um [Rali] Safari da era moderna", disse Ciesla. "Seções competitivas de estrada aberta tradicional foram substituídas por classificativas mais suaves em propriedades privadas e conservações e um plano de segurança abrangente está em vigor para apoiar uma competição organizada para o atual formato do WRC", continuou.
"Isso não significa que o desafio diminuiu. As estradas de cascalho são exigentes e também podemos esperar imagens da vida selvagem africana e paisagens deslumbrantes", concluiu.
O Rali Safari foi um dos "originais" - participou na edição inaugural de 1973 - e esteve no calendário quase sem interrupções até 2002, altura em que saiu do calendário até aos dias de hoje, primeiro devido a problemas organizativos, depois a agitação social no Quénia adiou o seu regresso. Hoje em dia, o rali pertence ao campeonato africano na modalidade.
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