Há cinco anos, estava a assistir numa cadeira de praia - estava de férias - os relatos do recorde de Sebastien Loeb no seu Peugeot 208 modificado em Pikes Peak. Aqueles 8:13,878 pareciam ser inalcançavéis por muito tempo, pelo menos num carro a gasolina. Mas já nessa altura se ensaiavam subidas com carros elétricos, e começavam a mostrar o seu potencial.
Meros cinco anos depois, esses carros mostram que são os mais velozes. Transmissões contínuas, com uma só velocidade, enorme torque e sem som mostram a razão pelo qual eles eram bem melhores que os carros a combustão interna, para além de não poluírem diretamente. Com Romain Dumas ao volante, o Volkswagen I.D elétrico... cilindrou o recorde da subida na classe Unlimited, baixando pela primeira vez dos oito minutos: 7.57,148 segundos.
Não se pode dizer que este seja o triunfo do elétrico sobre os motores de combustão interna. De uma certa forma, é. Mas mais do que isso, é o anuncio da chegada de uma revolução que, quer queiram, quer não, veio para ficar. E não é só a troca de um sistema de propulsão, é tudo o resto, desde os carros autónomos até a maneira como iremos abastecer e manter este carro.
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