Esta semana soube que Carlos Vieira foi novamente operado e que as coisas lhe correram bem. Está em recuperação lenta, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, e daquilo que sei, que li e me contaram, vai ser uma recuperação muito, muito lenta. Não está em risco de vida, o que é bom, mas o que importa é recuperar o ser humano, para depois ver se o piloto poderá voltar ao carro.
Tenho a certeza que ele deseja voltar à competição, mas não vai ser nem este ano, nem no ano que vêm. Vai demorar mais tempo. Vamos a ver se não haverá sequelas graves, porque pernas partidas, pulmões perfurados e uma lesão na zona do coração não é algo do qual se cura em três tempos. O que importa é que recupere e saia da cama curado e válido para a sociedade, só isso.
Este fim de semana, em Castelo Branco, vai acontecer o primeiro rali depois do seu acidente. É natural que todos pensem nele, todo o pelotão do Campeonato Nacional de Rali deseje o melhor, porque mesmo sendo um concorrente, é em deles, e este é um pequeno grupo de pessoas que apesar da carapaça da barba rija, sofrem como todos em silêncio, especualmente quando um deles fica entre a vida e a morte. E é isso que desejo a ele: que se cure e tenha forças para voltar, dure o tempo que tenha de durar.
As melhoras, Carlos!
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