terça-feira, 3 de julho de 2018

GP Memória - França 1963

Duas semanas depois de terem corrido em Zandvoort, a Formula 1 estava em terras francesas, para o Grande Prémio. Na politica de rotação entre Reims e Rouen, como era um ano ímpar, calhava ser o veloz circuito de Reims a ser o palco escolhido.

Na lista de inscritos, havia o De Tomaso, inscrito pela marca italo-argentina e que iria ser conduzido por Nasif Estefano. Contudo, o carro não chegou a tempo, tal como o Scirocco-BRM inscrito por Ian Burgess. Apenas Tony Settember é que participou.

Na ATS, também deveriam ter chegado dois chassis para Phil Hill e Giancarlo Baghetti. Contudo, tal como a Scirocco, apenas um chegou a Reims a tempo, e este foi para o piloto italiano. Mas Hill não ficou apeado: inscreveu-se na Ecurie Fillipinetti, com um Lotus-BRM.

Quem tinha dois carros em Reims era a Reg Parnell Racing, que fazia o seu regresso com o americano Masten Gregory e o veterano francês Maurice Tritignant, e ambos corriam num Lotus-BRM.

No final da qualificação, Clark foi o melhor, com Graham Hill e Dan Gurney a seu lado. John Surtees era o quarto, no seu Ferrari, seguido pelo carro de Jack Brabham. Bruce McLaren, no seu Cooper-Climax, era o sexto, seguido pelo segundo Lotus de Trevor Taylor. Tony Maggs era oitavo, no segundo Cooper, e a fechar o "top ten" estavam o BRP de Innes Ireland e o Lotus de Jo Siffert.

Ludovico Scarfiotti, no segundo Ferrari, teve um acidente durante os treinos livres e o chassis estava tão danificado que era impossível recuperar a tempo da corrida.

Na partida, Clark foi para a frente e aproveitou a velocidade para se distanciar dos adversários. Em contraste, Graham Hill ficou parado na grelha e teve de ser empurrado para poder partir. Mas isso não era permitido pelos comissários e foi penalizado em minuto pela manobra. Hill começou então a recuperar o tempo perdido.

O escocês começou a afastar-se da concorrência, que tinha os seus problemas: Ginther teve de desistir na quarta volta devido a um furo no radiador, e Brabham ficou com o lugar, para pouco depois vir a ser contestado por Trevor Taylor. Ambos andaram à luta até que Taylor teve problemas na sua suspensão e desistiu na volta 41.

Por esta altura, Clark começava a ter problemas com o seu motor Climax e Brabham aproveitou para se aproximar, apanhando-o. Mas pouco depois, o motor do piloto escocês parecia ter resolvido os seus problemas por si e Clark afastou-se da concorrência. Brabham ficou na frente até ele mesmo ter problemas e ceder o segundo posto a Maggs, que lá ficou até à meta.

Na bandeira de xadrez, Clark vencia pela terceira vez consecutiva e parecia estar cada vez mais solidificado no primeiro posto, na frente de Maggs e de Graham Hill. Brabham foi quarto, Gurney o quinto e Jo Siffert o sexto, sendo a primeira vez que conseguia chegar aos pontos.

Sem comentários: