O neozelandês Mitch Evans deu à Jaguar a sua primeira vitória na Formula E nas ruas de Roma. Sétimo vencedor diferente em sete corridas, ele conseguiu primeiro pressionar e passar o Techeetah de André Lotterer, e depois aguentar as pressões do piloto alemão na parte final da corrida. Stoffel Vandoorne foi terceiro no seu HWA, com António Félix da Costa a ser nono, mas perdeu a liderança para Jerome D'Ambrosio, por um ponto.
Antes do começo da corrida, soube-se de duas penalizações: Pascal Wehrlein, por causa de excesso de velocidade nas boxes, e Paffett por causa de excesso de energia na sua volta rápida. Ambos acabaram no final da grelha. A pista estava parcialmente molhada no momento do inicio da corrida, mas no momento em que as luzes se apagaram, Lotterer e Evans mantiveram os dois primeiros lugares. Mas atrás, era a confusão: Max Gunther e Alexander Sims batiam e perdiam partes dos carros, e na chicane da "Paragem do Autocarro", José Maria Lopez batia em Sam Bird e causava confusão atrás dele. Vergne acabou na traseira de Paffett, e ninguém passava por ali. A bandeira vermelha acabou por ser mostrada, pela quarta corrida seguida.
Enquanto as reparações eram feitas, metade do pelotão deu uma volta ao circuito para se alinharem atrás dos que tinham passado antes de Lopez e Bird terem batido. Paffett foi o único que não voltou à pista devido aos estragos no seu carro, e com a pista mais seca, Lotterer manteve-se na frente, mas pressionado desde logo por Evans e Vandoorne. Nas voltas seguintes, os Venturi de Mortara e de Massa acabaram por parar devido a avarias nos seus carros. O carro do brasileiro ficou parado numa posição perigosa, e foi colocado um "Full Course Yellow". Foi na altura que Vergne passou Felix da Costa, o que fez com que fosse investigado, bem como Max Gunther, que abrandou fortemente o seu carro.
Quando a corrida voltou ao verde, Evans voltou a atacar Lotterer, ao ponto de, a treze minutos do fim, o neozelandês ter conseguido passar. Vandoorne também se aproximou, mas não conseguiu apanhar o piloto alemão. Apesar de ambos terem ido aos Attack Modes, não conseguiram ultrapassá-los.
Atrás, houve penalizações e as baterias começavam a ficar vazias. No final da corrida, Max Gunther ficou sem energia e ficou para trás, mas isso não afetou os dois primeiros. Vergne acabou por ser penalizado com um "drive through", mas como a penalização aconteceu em cima da meta, foi convertido numa penalização de 30 segundos, caindo para a 14ª posição e perdendo o ponto para a volta mais rápida.
Fora do pódio, Robin Frijns foi o quarto, na frente de Sebastien Buemi. Lucas di Grassi foi sétimo, enquanto Félix da Costa foi nono, atrás de Jerome D'Ambrosio. Com isso, perdeu a liderança do campeonato por um ponto.
No final, a classificação geral deu de novo a liderança ao piloto belga da Mahindra, um ponto na frente do português da BMW Andretti: 65 contra 64 pontos. E ainda por cima, até ao nono lugar, a diferença reduziu-se para treze pontos. Uma coisa é certa: em sete provas, houve sete vencedores diferentes.
Agora, a competição espera duas semanas até correrem nas ruas de Paris, a 27 de abril.
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