Como é sabido, hoje foi anunciado o regresso da Formula 1 à Holanda, mais concretamente ao circuito de Zandvoort, 35 anos depois da última vez. Muitos afirmam que isso é às custas do GP de Espanha, em Barcelona, mas mesmo na Catalunha, as noticias são que o governo regional está a fazer o possível para manter o circuito no calendário. Durante o fim de semana do GP de Espanha, o presidente do governo regional da Catalunha, Quim Torra, esteve com Chase Carey, no sentido de renovar o contrato com ambas as partes, mas por agora, nada está decidido.
Apesar das dificuldades, Vicenç Aguilera, o Presidente do Circuit de Barcelona-Catalunya, está confiante que a prova se vai manter, afirmando não existir concorrência à altura na Península Ibérica.
Numa declaração ao site racefans.net, Aguilera afirmou: "Fala-se também de uma corrida citadina também em Madrid, mas por trás disso não há nada. Ainda se fala sobre Jerez, mas não é possível. Eles estão a sofrer para pagar as verbas do MotoGP e, em seguida, vão pagar a Fórmula 1? Internamente não temos concorrência. Portugal também diz 'estamos aqui', mas não de forma consistente", concluiu.
De uma certa forma, é verdade: não só por causa da falta de consistência, mas também por causa das prioridades. Neste momento, o que Portugal quer é o regresso da MotoGP, neste caso ao Autódromo de Portimão. O atual presidente da FIM, Federação Internacional de Motociclismo, é um português. Jorge Viegas, e já sinalizou à Dorna que pretende receber de volta o mundial já em 2020 caso alguma prova saia do calendário. E o facto de terem um português no pelotão do campeonato, Miguel Oliveira, também ajuda nessa parte.
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