E foi com o sol a pôr-se e um autódromo cheio que nem um ovo, para comemorar o final das restrições devido à pandemia - mas a quarta vaga está aí em força em terras britânicas - os carros rolavam em Silverstone onde todos queriam que Hamilton fosse o melhor, ou os locais fossem os melhores, para terem alguma espécie de consolo com a derrota que sofreram no passado domingo no final do campeonato da Europa de futebol, quando a Itália lhes tirou o campeonato em Wembley.
A Q1 foi relativamente normal, com Verstappen a disputar o primeiro lugar com Hamilton, acabando ambos com 35 centésimos de segundo entre os dois. E mais atrás, os aflitos do costume. Os Haas ficaram logo com os dois primeiros postos, a Nicholas Latifi também, mas nos outros lugares, a luta foi mais brava para não ficar com a fava. E quando se soube que Yuki Tsunoda e Kimi Raikkonen iriam fazer-lhes companhia, não houve muita gente surpreendida.
Nem mesmo quando Mazepin fez um pião e reforçou a sua reputação...
Para a Q2, um pouco mais do mesmo: primeiro, Hamilton marcou tempo, para depois Verstappen ter tirado 98 centésimos do resultado anterior para subir ao topo da tabela de tempos. Atrás, Leclrc queixa-se de não ter velocidade de ponta, pedindo ajuda ao Sainz para que tenha vácuo e ganhar uns centésimos de segundo. Lá conseguiu, mas não ameaçou os da frente.
E agora era a altura da parte final da qualificação. Todos os pilotos foram para a pista marcar um tempo - excepto Russell, que ficou nas boxes - e o primeiro a fazer algo relevante foi Hamilton, que conseguiu marcar um tempo sete décimos superior ao de Verstappen, 1.26,134, e poderia ter carimbado a pole-position. O neerlandês ficou atrás, com queixas de um carro subvirador. Mesmo assim, o tempo que conseguira era 172 centésimos mais lento. E no meio disto tudo, Russel lá ia para a pista, marcar um tempo sem pressões: 1.26,971, o sétimo melhor tempo.
Depois, Hamilton confirmou o tempo que tinha feito antes com um ainda melhor, 1.26,023, e Verstappen melhorou, para que tudo ficasse a meros... sete milésimos de segundo. Mas o público foi ao delirio porque desta vez, era Hamilton que levava a melhor. Pelo menos, para a Corrida Sprint, o piloto da Mercedes levava a melhor. Bottas era o terceiro, na frente de Leclerc e Perez, enquanto Russell era oitavo, depois dos McLaren de Norris e Ricciardo.
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