Frank Williams morreu no domingo, aos 79 anos, e a Formula 1 decidiu fazer uma homenagem a aquele que foi "o último dos garagistas", um homem determinado a competir, apaixonado pela Formula 1 e sem se deter perante nada, mesmo depois de um acidente que o obrigou a ficar numa cadeira de rodas nos últimos 35 anos da sua vida.
Sabia-se que a sua equipa iria fazer um tributo a ele, mas não se sabia sobre o resto. Primeiro, dois dos seus carros, um FW07, o que deu a Alan Jones o seu primeiro título mundial, em 1980, e um FW08, o que deu a Keke Rosberg o segundo título para a Williams, dois anos depois, estão em Jeddah e irão dar uma volta ao traçado, com outros dois pilotos da equipa ao volante: os britânicos Martin Brundle e Damon Hill, este último, campeão do mundo em 1996.
Para além disso, a Fórmula 1 anunciou que no domingo, pelas 16.20h [hora portuguesa], cerca de uma hora antes da corrida saudita, será feito um minuto de silêncio em memória de Frank Williams, com a presença de todos os membros da equipa Williams, todos os chefes de equipa, do CEO da Formula 1, Stefano Domenicali, de Ross Brawn e o presidente da FIA, Jean Todt. E depois disso, um minuto de longos aplausos, em seu tributo.
E George Russell, um dos seus pilotos, decidiu pintar o seu capacete em tributo ao seu patrão. Afinal, foi com ele que conseguiu o seu melhor resultado desde 2017, quando foi segundo classificado no GP da Bélgica, em Spa-Francochamps. Os trabalhadores e os pilotos andarão com fumos pretos no braço, em sinal de luto pelo seu fundador.
Mas não é a Williams que colocará faixas em honra de Sir Frank. As outras equipas, desde a McLaren até à Haas, passando pela Alfa Romeo e a Aston Martin, farão o mesmo no fim de semana saudita, colocando o seu nome e as suas faixas nos seus carros. Uma maneira de mostrar que ele foi um dos titãs desta modalidade e que marcou uma geração.
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